O ERRO E O ACERTO. Assim que terminou o primeiro tempo de zero a zero entre a Seleção Brasileira e a Suíça, nesta tarde de segunda, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo G da Copa do Mundo do Catar, lembrei daquele pensamento que tenho sobre a maioria dos treinadores: “Se eles podem descomplicar, porque então complicam tanto? ”.

Foi deste jeito, por culpa da opção do Tite que o time do Brasil foi lento, displicente e sem criatividade na primeira etapa. Na verdade, uma atuação decepcionante que não merecia ter ido para o vestiário com outro resultado que não fosse o empate: saída vagarosa da linha de defesa, poucos toques no meio e no ataque, bolas esticadas sem complemento das jogadas.
A opção pela entrada do Fred no meio no lugar do ausente Neymar adiantando o Paquetá foi um equívoco enorme do treinador. Poderia ter feito o simples: colocando o Rodrygo sem precisar mexer na estrutura da equipe. Menos mal que no intervalo e na segunda etapa as alterações foram efetuadas. Inicialmente saindo o Paquetá, que não jogou bem em nenhuma partida dessa copa, essa é a verdade, e depois o Fred, que só na cabeça do Tite é mais útil que o Rodrygo.
Sem nenhuma surpresa, o futebol da Seleção Brasileira melhorou: com mais velocidade em campo chegou a abrir o placar com Vinícius Jr, mas o gol foi corretamente anulado e depois marcou com Casemiro, o melhor jogador da equipe nesse mundial. Foi uma partida difícil e era esperado pela forma que jogam os suíços. Mas, além do resultado apertado é preciso tirar lições importantes para a sequência da competição e que o treinador Tite faça um pequeno esforço para não atrapalhar.