O árbitro Dyorgines Jose Padovani de Andrade relatou na súmula de Avaí 0x2 Juventude, nesta segunda-feira (25), que o diretor executivo de futebol do clube catarinense, Eduardo Freeland, entrou sem autorização em uma sala próxima a do VAR para protestar contra a arbitragem no intervalo da partida e, ainda, teria “chutado a porta”.

O documento ainda alega que um segurança do Leão da Ilha autorizou a entrada de Freeland na “ante-sala do VAR”, algo que não seria permitido.
Por último, a arbitragem alega que Freeland, após protestar, ainda chutou a porta antes de se retirar do local.
“No intervalo do jogo, o senhor Eduardo Freeland (diretor de futebol da equipe Avaí Futebol Clube), adentrou sem autorização e com anuência de um segurança do clube mandante e foi até a ante-sala do VAR para protestar contra as decisões da equipe de arbitragem. Em tempo vale salientar que o segurança fica no exterior da ante-sala e abriu a porta para que o mesmo se aproximasse da sala do VAR. O mesmo após protestar se retirou da sala e antes de deixar a mesma chutou a porta”, diz o documento.

A reportagem do Arena ND+ procurou o dirigente do Avaí, que retornou o contato ainda nesta segunda-feira.
Freeland confirmou que foi a sala do VAR no intervalo, contudo, negou que tenha havido anuência do segurança e que tenha chutado a porta.
“Não houve anuência do segurança e eu não chutei a porta, jamais faria isso. Ao sair do local do VAR, dei um tapa numa mesa já distante da sala”, reitera o dirigente.
O dirigente ainda reclamou da “falta de critério” da arbitragem em lances semelhantes.
“Tem sido difícil ver a arbitragem com critérios tão diferentes em lances tão semelhantes”, disse.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) também foi procurada para comentar o assunto, mas não retornou o contato até a última atualização do texto.
Derrota do Avaí 6e2y46
Em campo, o Leão da Ilha foi superado pelo Juventude por 2 a 0. Alan Ruschel, de falta, abriu o placar para a equipe gaúcha e Gabriel Taliari fez o segundo gol.
Vale ressaltar que o Leão da Ilha teve dois jogadores expulsos na segunda etapa: Jael e Igor Inocêncio.

A equipe catarinense reclamou muito de uma não expulsão do goleiro Thiago Couto, do Juventude, em lance onde o jogador cometeu falta dura em William Pottker fora da área. O árbitro aplicou apenas o cartão amarelo.