É uma outra cultura. Futebol às 11h ainda é uma novidade no futebol brasileiro, apesar da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ter implantado a novidade há, pelo menos, três temporadas.
Em Florianópolis – e em todo o Brasil – não poderia ser diferente, ainda precisa ser devidamente entendido. Seja pelo aspecto de preparação dos atletas, em campo, como dos demais elementos que fazem o espetáculo como torcida, assistência e infraestrutura.

Eram 7h33 e a rodovia Aderbal Ramos da Silva, popular via expressa Sul, já apresentava retenção com direção ao Sul da Ilha, principalmente aeroporto e estádio da Ressacada.
A verdade é que a situação já era conhecida. Isso porque, cerca de 48h antes da bola rolar para Avaí e Flamengo, jogo da 19ª rodada da Série A, ingressos para todos os setores do estádio já estavam esgotados. Mais de 17 mil pessoas, pelo menos, confirmaram sua presença no templo azurra.
A busca, de lá para cá, já havia se tornado missão quase impossível. Pouco menos de duas horas para bola rolar, aos mais aventurados, os ingressos estavam sendo comercializados entre R$ 400 e até R$ 1 mil, entre os torcedores visitantes.
“Eu gostaria muito de acompanhar esse jogo, mas ito que não posso pagar R$ 500 em um ingresso”, revelou Beatriz de Almeida, 33 anos, toda trajada de azul e branco.
Ela acompanhava o namorado, por sua vez, que tinha comprado o ingresso e a convidou com a possibilidade de “conseguir na hora”.
Segundo apurado, pelo lado da torcida visitante, esse comércio irregular do ingresso estava extrapolando todos os limites com o preço de R$ 800 a R$ 1 mil.
Muita paciência 2q32y
Com o trânsito apresentando retenção mínima desde às 7h, a realidade apenas comprovou o que era temido: caos para ar as dependências da Ressacada.
Confira algumas imagens do trecho e alguns sinais do trânsito