O ano de 2021 da Chapecoense foi muito conturbada dentro e fora do gramado. A má temporada começou em casa quando perdeu para o ville a Taça Paulo Magro na Recopa Santa Catarina. Depois entregou o Campeonato Catarinense 2021 ao Avaí.
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Na sequência foi eliminada da Copa do Brasil pelo ABC e rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro. Na elite do futebol, o Verdão do Oeste fez a pior campanha de um time na era dos pontos corridos: somou 15 pontos e uma vitória em 38 rodadas. Sofreu 67 gols, uma média de 1,76 por jogo. Também teve quatro técnicos e um interino no comando.
Sérgio Badá Badalotti, comentarista esportivo da NDTV, resume: “Foi uma das piores temporadas da história da Chapecoense. Fracasso total dentro e fora decampo.”
Na avaliação dele, assuntos extra campo afetaram no desempenho do timena temporada. “Falta de competência e inexperiência da diretoria foram os principais fatores. Prestaram muita atenção na parte financeira e istrativa, e deixaram o futebol em segundo plano. Esqueceram do mais importante em um clube de futebol, que é o futebol, o produto final”, completou.
Confira a retrospectiva de 2021 3z1e72
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Para relembrar a trajetória da Chapecoense, é necessário voltar em 2020 quando, em 30 de dezembro, o presidente Paulo Magro morreu vítima da Covid-19, após 12 dias internado, por complicações da doença respiratória. Cinco dias depois, em 4 de janeiro, Gilson Sbeghen, que ocupava a vice-presidência istrativa e Financeira do clube, assumiu o cargo – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND 
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No mesmo dia, Paulinho Moccelin, um dos destaques da campanha da Chapecoense na Série B, teria supostamente ido a uma balada e foi afastado pelo clube. ou por exame RT-PCR com resultado negativo para o coronavírus. O jogador na época também teria participado de eventos festivos no Réveillon – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Nove dias depois, a Chapecoense firmou o retorno para a Série A do Campeonato Brasileiro com quatro rodadas de antecedência, em uma vitória contra Figueirense por 2 a 1 na Arena Condá, ainda sem público. – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Apesar do o à elite do futebol brasileiro, a situação do clube extra campo estava complicada. Em 19 de janeiro, os jogadores da Chape não treinaram em protesto por conta de atraso salarial. O clube devia seis meses de direitos de imagem aos jogadores, entre outras pendências. A Chapecoense informou à época que pagaria todos os débitos naquela semana, mas não detalhou os valores. – Foto: Marcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Quando todos acreditavam que a situação voltaria a ser só alegria na terra de Condá, um dos responsáveis pela boa fase do clube, Paulinho Moccelin em disputa de bola (foto) contra Tiago Orobó, jogador da Ponte Preta, sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo e ficou fora do restante da temporada.- Foto: Marcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Mas em 29 de janeiro veio a consagração. O Verdão do Oeste garantiu o título daSérie B do Campeonato Brasileiro de 2020 em jogo contra o Confiança na ArenaCondá. O clube catarinense venceu a partida por 3 x 1 e mobilizou toda a cidade – Foto: Liamara Polli/Estadão Conteúdo/ND 
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Em fevereiro, a Chapecoense enfrentou o ville pela Recopa Catarinense e perdeua Taça Paulo Magro — homenagem ao ex-presidente do clube — nos pênaltis. – Foto: Fernando Ribeiro/FCF/Divulgação/ND 
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ada a comemoração da conquista do o à Série A do Campeonato Brasileiro e do título da Série B, o departamento de futebol começou a pensar na temporada 2021. O elenco ou por mudanças: Alan Ruschel, João Ricardo, Roberto, Aylon,Willian Oliveira e Luiz Otávio foram as baixas. E mais para frente, a Chapecoense também não contou mais com Paulinho Moccelin. Contratou, então, o atacanteGeuvânio – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Após agravamento da pandemia, a Prefeitura de Chapecó informou, em 3 de março,a suspensão dos jogos da Chapecoense na Arena Condá por 15 dias. A medida ocorreu como prevenção, pois ao lado do estádio foram instalados dois ambulatórios para atendimento de pacientes com Covid-19, como o Centro de Eventos e o Ambulatório do Ivo Silveira – Foto: Leandro Schmidt/Prefeitura de Chapecó/ND 
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Uma das outras baixas que o time teve não foi no campo. Em março, Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes da tragédia do avião da LaMia, que culminou com a morte da maior parte da delegação da Chapecoense, usou a internet para explicar a sua rescisão contratual com o clube. O ex-goleiro vinha sendo embaixador da equipe, contrato este que terminou em 23 de fevereiro – Foto: Internet/Reprodução/ND 
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Em abril, a Chapecoense oficializou o desligamento do técnico Umberto Louzer. O profissional estava há mais de um ano no clube alviverde. Ele comandou o time em 56 jogos oficiais e manteve a expressiva marca de 66,07% de aproveitamento. Neste período, foram 31 vitórias, 18 empates e sete derrotas. Cinco dias depois, bateu o martelo. – Foto: Marcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Dentre tantas especulações de quem comandaria o time após a saída de Louzer, Mozart Santos foi o escolhido. – Foto: Márcio Cunha/ACF/Divulgação ND 
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A Chapecoense tem propriedade quando o assunto é Campeonato Catarinense. Em 2021, o Verdão do Oeste foi para a 6ª final consecutiva. No primeiro jogo contra o Avaí, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, o time voltou para casa derrotado por 2 a 1. No jogo de volta, empatou em 1 a 1, porém, esse resultado foi insuficiente para conquistar o oitavo título. – Foto: Frederico Tadeu/Avaí FC/ND 
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Em virtude disso, o então técnico Mozart e o atacante Anselmo Ramon foram vaiados por 40 pessoas ao deixarem o estádio em Chapecó. Diferente do atacante Perotti, artilheiro do Campeonato, que saiu aplaudido. No dia seguinte ao jogo, o clube informou que demitiu o treinador, seu auxiliar técnico Denis Iwamura e o preparador físico Jackson Maciel Schwenber. – Foto: Francisco Lund/ND 
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Após derrota no Catarinense, o Verdão do Oeste tinha dois novos desafios pela frente: o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Além disso, encontrar um novo técnico, o que ocorreu no dia seguinte, quando a direção acertou com o técnico Jair Ventura para a sequência da temporada., – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Ainda fora do comando do time, o novo técnico Jair Ventura viu a Chapecoense dominar o ABC por 3 a 1 na Arena Condá, válido pela 3ª fase da Copa do Brasil. O que não era esperada, foi a derrota no jogo de volta, no qual, em Natal, o ABC devolveu o atropelo e venceu pelo placar de 3 a 0, eliminando o time catarinense da competição – Foto: Márcio Cunha/ACF/ND 
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Parafraseando o dito popular: nada que não esteja ruim que não possa piorar. Em uma partida contra o Ceará, válida pelo Campeonato Brasileiro, o goleiro titular da equipe, Tiepo, se lesionou na cobrança de um tiro de meta. Ele sofreu uma lesão grave no joelho esquerdo e ou por cirurgia. – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND 
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Já ando por maus bocados na Série A, a Chapecoense tinha pela frente um confronto contra o Internacional, no qual ainda não tinha sido derrotada em casa.Mas esse tabu chegou ao fim. O Verdão perdeu por 2 a 1 e o atacante Bruno Silva,frustrado com mais uma derrota, se meteu em uma confusão com dois jogadores do Internacional e foi expulso. Ele deu uma rasteira no reserva João Peglow que estava na beira do campo e deu um soco no atacante adversário Caio Vidal. O goleiro colorado revidou as agressões e foi para cima com chutes. – Foto: árcio Cunha/Chapecoense/ND 
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a Chapecoense já itia que a realidade no Campeonato Brasileiro seria lutar contra o rebaixamento. Após a sétima derrota consecutiva, em 2 de agosto, o técnico Jair Ventura foi desligado da equipe. O auxiliar Emílio Faro, o analista de desempenho Antônio Macedo e o preparador físico Ricardo Rodrigues também foram demitidos. No comando do time alviverde, Ventura não venceu nenhuma partida. Em 14 jogos, foram quatro empates e 10 derrotas: 9,5% de aproveitamento.O número é o pior desde a agem de Hemerson Maria, no início de 2020. – Foto: ACF/divulgação/ND 
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Dois dias depois, o clube oficializou a contratação do seu novo treinador: Luís Carlos de Oliveira Preto, mais conhecido como Pintado. Na sequência, Mano Dal Piva foi desligado do seu cargo de vice-presidente de futebol. André Martins, que atuava como coordenador técnico, também foi demitido. – Foto: Márcio Cunha/ACF/ND 
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Após empatar por 1 x 1 diante do Atlético-GO, em agosto, a Chapecoense chegou a 17 jogos sem conquistar uma única vitória no Brasileiro da Série A, recorde negativo que pertencia ao Avaí. – Foto: Márcio Cunha/ACF/ND 
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Depois de quase 19 meses atuando com os portões fechados, o time catarinense, enfim, se reencontrou com o seu torcedor em casa em 3 de outubro. O jogo entre Chapecoense e São Paulo terminou empatado por 1 a 1 com quase mil torcedores presentes. – Foto: Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação/ND 
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Em votação realizada em 25 de outubro, a Chapecoense aprovou a resolução queconstitui a aplicação do modelo de clube-empresa. A reunião também abordou adívida total do Verdão do Oeste que chega a R$ 120 milhões – Foto: Francisco Lund Junior/ ND 
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No dia seguinte, o técnico Pintado e o Executivo de Futebol, Carlos Kila, pediram demissão dos cargos. Também deixou o time o auxiliar técnico Dino Camargo. – Foto: Reprodução/Chapecoense/ND 
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Depois de muito martírio, um mês antes do fim do campeonato, a Chapecoense confirmou: o primeiro clube rebaixado do Campeonato Brasileiro da Série A. Com a vitória do Santos sobre o Bragantino, o clube não teve mais oportunidades de deixar o Z-4, e disputará a Série B em 2022. A Chapecoense se despediu de seu torcedor com apenas 15 pontos em 37 jogos. Nãovenceu nenhuma em casa, com seis empates e 13 derrotas – Foto: Márcio Cunha/ACF/ND 
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Vale lembrar que o clube deve encerrar o ano com aproximadamente R$ 120 milhões em dívidas, sendo que 40% correspondem as pendências em decorrência ao acidente aéreo na Colômbia. No próximo ano, o clube espera uma redução da folha salarial de quase R$ 1 milhão. – Foto: William Ricardo/ ND 
