Talvez quem esteja me lendo hoje aqui já tenha me visto no Balanço Geral, no Clube da Bola, visto minha em alguma matéria ou, ainda, me acompanhado nas redes sociais que, me perdoem, am longe da neutralidade, afinal, por lá eu me permito ser a torcedora ional que cresceu nas arquibancadas da Arena ville, do Ivan Rodrigues e do Centreventos Cau Hansen.

Mas, a novidade está valendo para os que me conhecem de algum lugar ou àqueles que ainda não viram nenhum tweet acalorado seja pelo JEC, JEC/Krona, Argentina ou Boston Celtics. Sobre o Barcelona eu ainda não me sinto emocionalmente preparada para falar. Não hoje. Não depois que eles me apresentaram a um mundo sem Lionel Messi com a camisa blaugrana.
A novidade, talvez nem seja tão novidade assim, mas o espaço e o alcance certamente são: tudo que eu apuro, falo, escrevo e dou pitaco nesses lugares todos, estará por aqui também. Um espaço que, eu pretendo e prometo trabalhar duro para tal, será democrático e apaixonado, como eu sou pelo esporte.
Fui criada em uma família daquelas que faz pipoca e chimarrão (sim!) para o futebol das tardes de domingo, uma família corintiana, é bem verdade, mas que cultivou em mim a paixão avassaladora pelo futebol que se expandiu para o futsal, o basquete, o vôlei, o automobilismo e, a cada novo esporte que a pequena Drika conhecia, crescia mais e mais. O tempo ou e o meu caminho se cruzou com o do JEC, do JEC/Krona, da Argentina, do Barcelona, do Boca Juniors, do Boston Celtics que arrebataram cada um espaço nesse coração vilense.
No meio desse caminho, o jornalismo o levou por completo e a conexão foi parar no ND, onde de estagiária que comemorou o título da Série C e da Série B ainda sem a cobertura jornalística, ei a viver os times da cidade de maneira ainda mais intensa, equilibrando o amor pelos times e pelo jornalismo para trazer até vocês cada detalhe do que acontece dentro e fora das linhas dos campos e quadras.
Por fim, os anos de paixão e lágrimas resultaram em uma profissional completamente entregue pelo que faz e esse espaço é fruto da confiança que você, que me lê até aqui, depositou naquela garota que cresceu em uma casa corintiana, mas tomou o rumo do preto, branco e vermelho.
Viver o jornalismo e viver o esporte é um privilégio que, de tempos em tempos, as pessoas conseguem mensurar, como nas histórias emocionantes e inspiradoras que as Olimpíadas nos presenteou nos últimos dias.
Ter a oportunidade de trazer por aqui detalhes, informações, críticas e histórias igualmente inspiradoras que diariamente são construídas aqui, no nosso quintal, é uma honra que, eu espero, possa responder à altura.
Bom, agora apresentada, me resta agradecer e pedir com licença para trazer por aqui um pouco do que vejo e vivo, afinal, o esporte ultraa a arquibancada e essas linhas, ele realmente transforma, como transformou a minha vida e a de tantos outros que serão apresentados a vocês neste espaço.
Ironia do destino ou não, abro essa nova etapa aqui no dia em que meu maior ídolo no futebol encerra sua história lá em Barcelona onde, vejam só, ele transformou vidas, inclusive a dele.
Sejam bem-vindos.