Além de lidar com o risco crescente de rebaixamento, a Chapecoense tem mais um fato para lidar fora de campo. Destes que nos revoltam. Um torcedor do Sampaio Corrêa acusou um dirigente da Chape de atos de injúria racial no jogo da última terça.
Chapecoense perdeu para o Sampaio – Foto: João Heemann/ACF/Divulgação/NDDe acordo com o torcedor e de uma nota emitida pelo clube do Maranhão, após o fim do jogo o dirigente teria apontado para o próprio braço em referência à cor da pele.
O caso foi registrado no Plantão Central das Cajazeiras, em São Luís (MA), ainda na noite da terça.
O dirigente em questão é Nei Maidana, presidente da Chapecoense. Conversei com ele, que negou ter feito qualquer gesto racista. Ouvi pessoas que estavam próximas no momento do ocorrido, que também negaram.
Por outro lado, vários torcedores se manifestaram nas redes sociais e disseram ter testemunhado o fato.
Versões divergentes que precisam de averiguação.
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O estádio Castelão, muito provavelmente, tem câmeras de monitoramento e em funcionamento. É fundamental que estas imagens sejam checadas.
Se elas flagraram o momento, irão colocar a história a limpo. Caso não mostrem, é necessário recorrer à detentora dos direitos de transmissão para verificar se flagraram a ação.
Comprovado o ato de injúria racial, a justiça irá agir. Não há mais espaço para racismo na sociedade, assim como no futebol.
Se as imagens mostrarem que Nei Maidana de fato não cometeu o ato, também é necessário que justiça faça algo. Racismo é coisa séria.
A Chapecoense sempre foi um clube acolhedor, querido. Sua imagem não pode ser manchada por atos individuais que vão contra o estatuto do clube.
Cabe dizer: RACISMO NÃO!
