Tite não conhecia o ‘bruxo’ Lauro Búrigo. Azar do Tite. 1v5n1e

A seleção brasileira conseguiu a proeza de ser eliminada de uma Copa do Mundo tomando um gol da Croácia no segundo tempo da prorrogação faltando 4 minutos para terminar o jogo. Sem dúvida, uma proeza para um time que estava “preparado” para conquistar o hexacampeonato.

O falecido treinador Lauro Búrigo, tantas vezes campeão catarinense e que nos deixou em julho de 2019,  costumava dizer que depois dos “40 minutos” não tinha mais jogo. Ele queria dizer que o goleiro deveria ser jogar no chão e praticar o antifutebol ou outra atitude contra a ética do esporte? Nada disso. Mas que era preciso inteligência e maturidade para segurar o resultado.

Se posicionar atrás, deixando um rápido jogador num lado para puxar o contra-ataque; ter inteligência para alguém trocar es em triangulação para desgastar o adversário; segurar a bola próximo da bandeira do escanteio, enfim fazer o tempo ar e garantir o resultado. Ah, se tiver que jogar a bola pro “mato pois é jogo de campeonato” que joguem.

Mas que não deixem o adversário empatar se jogando o time todo pra frente, com Fred perdido na jogada; com o Casemiro evitando fazer falta em um ex-companheiro de clube, com os laterais improvisados e machucados sem dar o combate  e com um treinador covarde no comando. O Tite não conheceu, e talvez nunca tenha ouvido falar, do mestre e bruxo Lauro Búrigo. Azar do Tite.