Quatro minutos. Esse foi o tempo suficiente para o JEC Futsal resolver uma partida que estava totalmente contra o time vilense. Perdendo depois de um pênalti e uma expulsão, o Tricolor só precisou de quatro minutos para virar o jogo na casa do Joaçaba. Virar o jogo, garantir a invencibilidade e manter o 100% de aproveitamento no Campeonato Catarinense.
Bola parada resolveu, JEC Futsal virou e empilhou mais uma vitória no Estadual – Foto: Juliano Schmidt/JEC Futsal/Divulgação/NDSe na temporada ada, cobranças de bola parada se acumulavam como chances desperdiçadas, em 2021 a história é bem diferente para o JEC Futsal e, além dos inúmeros gols já marcados na Liga Nacional e Taça Brasil exatamente em cobranças ensaiadas, no Estadual a arma vilense faz o time empilhar gols e “salvar” resultados.
Na noite de terça-feira (17) foi justamente a bola parada que colocou o Tricolor no jogo, virou a partida, colocou a pressão sobre os donos da casa, que não souberam lidar com o trator vilense em forma de gols.
O primeiro gol, de falta. Daniel Shiraishi rolou na medida para Crystian, cria da casa, chapar no alto do canto direito. Bola na rede.
Um minuto depois, cobrança de escanteio de Daniel, ótima movimentação e troca de posicionamento, Renatinho apareceu para colocar a ponta do tênis na bola e a bola na rede.
Mais três minutos e o terceiro. Pressionado com o goleiro linha, o JEC se fechou na marcação e na proteção do seu gol e em boa cobertura, Andrei recuperou e chutou, de dentro de sua área de defesa, para o gol vazio, do outro lado da quadra, para sacramentar a virada. E que virada.
Quatro minutos, três gols e um time que usa suas armas como poucos. Quatro minutos, três gols e mais uma vitória para um time que trabalhou exaustivamente para melhorar sua bola parada e vê o resultado em um jogo difícil e em que o adversário se colocou em uma zona de conforto perigosa de quem “se contentou” com 1 a 0.
Se no futsal um gol de diferença não é garantia de nada, contra uma equipe como o JEC Futsal se colocar recuado é praticamente um chamado, como quem diz “tenta a sorte”. E não foi sorte, foi treino e qualidade de uma das melhores equipes do futsal brasileiro.
