Neste sábado, 20 de janeiro, o mundo da gastronomia entristeceu-se. Aos 91 anos, morreu Paul Bocuse, um dos criadores da nouvelle cuisine e um dos chefs mais irados entre seus pares. Papa da Cozinha e Cozinheiro do Século são dois dos muitos títulos que Monsieur Paul acumulou.

Por duas vezes tive a honra de estar com ele em seu restaurante em Lyon, L’Auberge du Pont de Collonges. Em ambas fiquei estupefata quando o grande Chef, meu ídolo, uma de minhas principais inspirações na carreira de cozinheira, me recebeu com um abraço. Na segunda oportunidade Monsieur Paul me levou pelo braço à sua cozinha, onde me apresentou a Christophe Muller, seu chef executivo. Sei que é clichê, mas literalmente foi um sonho realizado.
Fez uma carreira consistente e, ainda melhor, foi um empreendedor. Fundador do Institute Paul Bocuse e comandante do Bocuse D’Or, dedicou-se também a compartilhar conhecimento, tendo formado centenas de chefs hoje espalhados pelo mundo, ensinando a excelência da gastronomia.
O reconhecimento veio de várias formas, sendo a mais marcante, no mundo gastronômico, as três estrelas no Guia Michelin, honraria alcançada por pouquíssimos chefs.
Leia mais sobre o Chef Paul Bocuse, com receitas, na edição da Cozinha de Estar dessa sexta-feira.