Com a audiência pública sobre o relatório de impacto ambiental, a cidade deu ontem mais um o importante para tornar realidade o Parque Urbano e Marina da Beira-Mar Norte.

A etapa é necessária para a obtenção das licenças prévia, de implantação e de operação do empreendimento, que prevê 600 vagas para embarcações e investimento privado de R$ 200 milhões..
O evento serviu para detalhamento das principais características do projeto, com seus efeitos sociais, econômicos turísticos e, é claro, ambientais.
O prefeito Topázio Neto (PSD) defendeu o projeto como um avanço importante na retomada da “relação de Florianópolis com o mar” e destacou a importância da requalificação da área.
A falsa polêmica ficou por conta da discussão sobre a abrangência social do empreendimento – qualificado por alguns participantes como elitista.
É uma visão míope, no entanto. Em primeiro lugar, pela renda que vai proporcionar a profissionais de muitos setores. Segundo cálculos mais acanhados, o parque e marina deve gerar de 2 mil a 3 mil empregos, podendo chegar a 4,5 mil, segundo estimativa de Leandro “Mané” Ferrari, da Acatmar (Associação Náutica Brasileira).“O mar é para todos, não é para rico”, disse.
Além disso, o parque urbano e marina prevê ampliação em 132 mil metros quadrados o espaço público para esporte e lazer na Beira-Mar Norte – que vai beneficiar moradores de todas as classes sociais, inclusive das comunidades do maciço do Morro da Cruz.
“Todo mundo quer ser feliz, usar espaços e qualidade e ter o a coisas boas”, falou a arquiteta Juliana Castro, uma das autoras do projeto. Nada mais inclusivo.