Em um novo encontro realizado nesta segunda-feira (17), a Defesa Civil de Santa Catarina e líderes indígenas chegaram a um acordo sobre o o à barragem de José Boiteux. A reunião acontece após recente manifestação das aldeias, que pressionaram o estado sobre reinvindicações antigas.
Defesa Civil de SC e líderes indígenas selam acordo sobre barragem de José Boiteux – Foto: Divulgação/Defesa Civil/NDA reunião contou com a presença do Secretário de Estado de Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, os Prefeitos de José Boiteux e Vitor Meireles, Neno e Marcelo, e os líderes das aldeias indígenas localizadas no entorno da Barragem Norte.
Líderes indígenas e Defesa Civil selam acordo sobre barragem de José Boiteux 183z71
Das nove aldeias, sete representantes participaram da discussão, além do Cacique Presidente. A importância da manutenção da barragem e os serviços aos indígenas foram os principais temas debatidos.
De acordo com a comunicação da Defesa Civil, o número de moradias aos indígenas, antes previstas em 30, foram ampliadas. Por meio de convênio com os municípios, serão destinados recursos para a construção de 43 casas, distribuídas entre as aldeias existentes, além de duas Igrejas, duas casas Paroquiais, entre outras reivindicações da comunidade.
Conforme o secretário Mário Hildebrandt, o objetivo é resolver a dívida do governo com a comunidade e, assim, ter autorização para ar a barragem e iniciar os trabalhos de vistorias e manutenção.
“O governador Jorginho Mello entende como fundamental que possamos restabelecer sua completa operação o quanto antes”, destacou.
Ime entre comunidade indígena e governo de SC envolve reinvindicações antigas – Foto: Jonas Pitz/RBA TV/NDCom o acordo selado, está agendada para quarta-feira (19) a primeira visita das equipes técnicas da Defesa Civil do Estado e da Celesc na Barragem Norte, para levantamento dos materiais necessários para a manutenção da estrutura, fundamental na contenção de cheias no Vale do Itajaí.
As Defesas Civis de José Boiteux e Vitor Meireles, em conjunto com os moradores, devem fazer o georeferênciamento de onde serão construídas as 43 casas. Posterior à isso, será realizado o processo licitatório para dar continuidade ao processo.
