Governador de SC assina ordem de serviço para obra milionária de dragagem do Rio Itajaí-Açu 1s303f

Ordem de serviço para início da obra foi assinada pelo governador Jorginho Mello neste sábado (11), em Rio do Sul  4x27y

Um o importante para a prevenção de enchentes no Alto Vale do Itajaí foi tomado pelo Governo de Santa Catarina neste sábado (11), em Rio do Sul. O governador Jorginho Mello assinou a ordem de serviço para o início da obra de dragagem do Rio Itajaí-Açu.

Ordem de serviço para início da obra foi assinada pelo governador Jorginho Mello neste sábado (11), em Rio do Sul Governador de SC assina ordem de serviço para obra milionária de dragagem do Rio Itajaí-Açu – Foto: Gabriela Szenckuk NDTV

Ao todo, o investimento para a mitigação e prevenção das cheias é de R$ 16,2 milhões. Conforme o governo catarinense, o serviço abrange um trecho de 8,2 km, divididos entre os rios Itajaí do Sul, Itajaí do Oeste e, após a junção deles, o próprio Rio Itajaí-Açu.

Jorginho Mello destacou a importância das melhorias para minimizar o sofrimento da população que reside na região, uma das mais afetadas pelas enchentes de 2023.

Ordem de serviço para início da obra foi assinada pelo governador Jorginho Mello neste sábado (11), em Rio do Sul Jorginho Mello destacou importância da obra para população do Alto Vale – Foto: Roberto Zacarias/Reprodução ND

“Vamos começar um processo que será longo, não é algo que resolve a semana que vem, é um processo que nós vamos iniciar hoje. É um grande trabalho que a gente tá fazendo aqui de forma muito respeitosa com o Alto Vale, para dar ânimo aos empresários, às famílias que aqui moram e que, de vez em quando, perdem tudo. A gente vai atenuando e diminuindo esse impacto de prejudicar a toda a sociedade”, enfatizou o governador.

da ordem de serviço aconteceu neste sábado (11) – Vídeo: Gabriela Szenckuk NDTV

Obras devem durar cerca de seis meses 3t5c3g

De acordo com o Governo de Santa Catarina, por ser uma obra emergencial, o prazo para a execução da mesma é de 180 dias, contados a partir da emissão da ordem de serviço, dentro do período de 365 dias da declaração de calamidade pública pelo município de Rio do Sul, em 17 de novembro de 2023.

Naquela época, a cidade registrou a segunda maior enchente de sua história, quando o rio chegou a impressionantes 13,04 m. A pior enchente já vivida em Rio do Sul foi a de 1983, quando o rio chegou a 13,58m.

Rio do Sul viveu várias enchentes em 2023 - André Terra/Exército Brasileiro/Divulgação/ND
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Rio do Sul viveu várias enchentes em 2023 - André Terra/Exército Brasileiro/Divulgação/ND
Casa foi arrancada do chão e arrastada durante enchente em Rio do Sul - Reprodução/ND
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Casa foi arrancada do chão e arrastada durante enchente em Rio do Sul - Reprodução/ND
Rio do Sul decretou calamidade pública após enchente em outubro. - Reprodução/ND
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Rio do Sul decretou calamidade pública após enchente em outubro. - Reprodução/ND

Conforme a Defesa Civil da cidade, a primeira ocorrência registrada devido às enchentes foi em outubro de 1911, quando o Rio Itajaí-Açu atingiu a marca de 12,20 metros.

O prefeito de Rio do Sul, José Thomé, comentou sobre o início de uma grande mudança para a cidade e região, que possui um longo histórico de enchentes.

“É uma resposta para a sociedade que se mobilizou tantas vezes, é a gente ver efetivamente a proteção da nossa população, proteção da vida, proteção do seu patrimônio que se faz tão importante”, destacou.

Ordem de serviço para início da obra foi assinada pelo governador Jorginho Mello neste sábado (11), em Rio do Sul Governador esteve em Rio do Sul para da ordem de serviço – Foto: Roberto Zacarias/Reprodução ND

Rio do Sul possui 19 áreas de risco 2595

O Mapeamento de Áreas de Risco Geológico da Secretária do Estado de Defesa Civil, realizado em parceria com o Serviço Geológico do Brasil, aponta que Rio do Sul possui 19 áreas de risco mapeadas, sendo cinco áreas classificadas de risco muito alto e 14 com risco alto para rastejo, deslizamento, corrida de massa, erosão e queda.

“A nossa Secretaria busca com frequência avaliar, classificar e mapear as áreas de risco para agir em detrimento à gestão do risco para a proteção da população”, declarou Matheus Klein Flach, gerente Territorial e Urbano.

O Secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, explica que desde a década de 1980 a Jica (Japanese Internacional Cooperation Agency) promove estudos para mitigação de inundações na região, as quais são feitas atualmente.

“Esse trecho urbano de desassoreamento, de melhoramento fluvial. É a primeira ação desse tipo, prevista nos estudos da JICA e que começa a ter um impacto direto e significativo na mitigação de inundação”, relatou.

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