*interino Diogo de Souza
Depois de toda a polêmica ao redor da determinação da Justiça Federal acerca das quadras de areia localizadas na praia de Jurerê Internacional, pode vir aí uma nova intervenção.

Prestes a começar a esperada obra de alargamento da praia de Jurerê, paira no ar a possibilidade de intervenção do MPF (Ministério Público Federal).
Conforme apurado pela Coluna Bom Dia, o órgão já teria cobrado o município e o IMA (Instituto de Meio-Ambiente) a respeito de um estudo ambiental mais aprofundado.
Trata-se dos mesmos questionamentos levantados pelo órgão federal ao redor das obras envolvendo a nova Ponte da Lagoa, obra que já foi paralisada por, pelo menos, três vezes.
Os questionamentos ao redor da construção, inclusive, estariam sido movidas por uma associação de moradores do bairro que, no momento, apresenta linhas de atuação bem antagônicas. “Tem uma guerra política ali dentro”, resumiu, à coluna, uma fonte.
Alta temporada e erosão 1z1p5m
Existem dois pontos que, nesse momento, são motivos de preocupação para o Município. Primeiro é a chegada da alta temporada de verão e o quanto a obra pode gerar transtornos para moradores e turistas.
Um eventual embargo, inclusive, resultaria em mais interferência no verão, já que os trabalhos no local tendem a adentrar o mês de dezembro.
Outro ponto que preocupa o Executivo é a força da erosão que, no momento, vai engolindo a estreita faixa de areia. Na última semana, ao menos seis muros foram danificados pelo fenômeno da ressaca.
Alargamento da Praia de Jurerê z5x10
Na última quarta-feira (27) a prefeitura recebeu do IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) a LAI (Licença Ambiental de Instalação) para realizar o engordamento da praia de Jurerê.
O engordamento de Jurerê, que abrange Jurerê Internacional e Tradicional, levará 45 dias, mas a conclusão, com serviços complementares – como acabamento da faixa de areia, melhorias nas dunas e restingas – deve ocorrer em quatro meses.
O investimento total é de R$ 24,7 milhões e será dividido meio a meio entre prefeitura e Estado.