Existem algumas verdades irrefutáveis sobre o Contorno Viário da Grande Florianópolis como a demora de 12 anos para a conclusão, bem como a eficiência do trecho que oxigena a BR-101, na região.
É verdade também que o trabalho da empresa responsável pela obra está inacabado, principalmente, em relação aos detalhes nos acabamentos.
A Coluna Bom Dia esteve no bairro Aririú, em Palhoça, local atravessado pelo novo traçado e que ainda sofre com as consequências mais de seis meses depois da inauguração.
A agem construída sobre a rodovia, para ligar os bairros da cidade, é feita em curva íngreme, o que inviabiliza a utilização de quem tem alguma dificuldade de locomoção, ou tem idade avançada.
Outro problema na agem é que ela não tem sinalização e muito menos obstáculo que separe pedestres de ciclistas.
As margens da rodovia ainda têm características de canteiro de obras com terra, pedras e entulhos acumulados.
Não há eios sinalizados para os pedestres e os “pés” dos viadutos já são “casas” de pessoas em situação de rua.

Quem sofre, por evidência, são os moradores das imediações que, não bastassem todos os transtornos acumulados ao longo dos anos, precisam se virar com o descaso que está posto e, se depender da empresa, longe de uma solução.
O que diz a empresa 43d32
Em contato com a empresa Arteris Litoral Sul, o posicionamento adotado é o seguinte:
Não recebemos reclamação conforme seu relato, até o momento. De qualquer forma as vistorias e manutenções em todo o trecho são constantes, e quando identificado algo é tratado pontualmente.
O que diz a prefeitura de Palhoça 592143
A Coluna Bom Dia consultou a prefeitura de Palhoça na última quarta-feira (12), mas até esta sexta-feira, não recebeu um retorno, principalmente, em ruas abertas paralelas ao traçado, que não foram asfaltadas e nem fechadas.