Há um ano Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, iniciava uma das mais importantes obras na história da cidade pensada desde os anos 1990, o alargamento da praia Central que triplicou a faixa de areia e elevou a “Dubai brasileira” a nível nacional em turismo e valorização imobiliária.
Em três meses a draga Galileo Galilei transportou do fundo do mar mais de 2,2 milhões de metros cúbicos de areia e transformou a paisagem e história de Balneário Camboriú, como explica Fabrício Oliveira (Podemos), prefeito da cidade.

“A areia para o preenchimento foi trazida à praia em menos de três meses, mas seus efeitos mudaram Balneário Camboriú e a percepção das pessoas e do país em relação a nossa cidade. Servimos de exemplo para muitas outras obras de alargamento e proteção costeira pelo Brasil afora. A visibilidade que a megaobra deu à cidade atraiu o olhar do mundo inteiro para Balneário Camboriú”, destaca Oliveira.
A valorização imobiliária foi uma dos principais setores afetados direta e positivamente pela obra de alargamento, recentemente o levantamento do índice FipeZap, de julho de 2022, revelou que das 50 cidades analisadas, 45 tiveram crescimento da valorização imobiliária acima da inflação, com a média de valorização em 5,97%.
Santa Catarina lidera o ranking de metro quadrado mais caro e valorização imobiliária acima da média nacional- incluindo as capitais. Enquanto a média nacional ficou na casa dos 5%, cidades catarinenses valorizaram em 19% nos últimos 12 meses.

Mas Balneário Camboriú mostrou um desempenho ainda mais impressionante, a cidade está no topo do ranking do preço médio do metro quadrado, avaliado em R$ 10,2 mil, uma valorização de 22,88% no último ano, a “Dubai brasileira” é seguida de São Paulo com o m² avaliado em R$ 9,9 mil e Rio de Janeiro com R$ 9,7 mil.
Pensada para ser uma forma de proteção ambiental, a obra de alargamento tem o objetivo de devolver à orla as mesmas condições que tinha no ado e tem cumprido com êxito esse papel.
“Sobretudo, e isto é muito importante, esta obra, projetada para ser uma obra de proteção costeira, provou, com o ciclone que recentemente ou pelo Litoral catarinense, sua eficácia ambiental. Sem o alargamento da Praia Central, episódios como este do ciclone provocariam destruição de estruturas urbanas ao longo da orla, como já acontecido em outros episódios climáticos anteriores”, salientou o prefeito.
“A nova praia Central é uma realização de nossa cidade e de nossa gente. Uma conquista de todos nós, que a saudamos com alegria e orgulho!”, comemora o prefeito Fabrício Oliveira.
Antes e depois 1375n
Basta ver uma foto do dia 22 de agosto de 2020 e outra de dezembro de 2021 que a transformação na praia Central de Balneário Camboriú é nítida. A mega obra de alargamento da faixa de areia transformou a paisagem da Dubai brasileira, ou melhor, da Copacabana catarinense.
Dez imagens da evolução da obra dão a dimensão do que se tornou Balneário Camboriú. A obra gigantesca e aguardada por muitos anos, com o custo de R$ 66,8 milhões, fez com que a Praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina, voltasse a ter as mesmas características dos anos 1960.