A cinebiografia de Elvis Presley dirigida por Baz Luhrmann estreou nos Estados Unidos com arrecadação de US$ 30,5 milhões na semana de estreia. Porém, o filme não agrada a um público específico: a Geração Z.

No Tik Tok, rede social muito utilizada pela geração, há diversos vídeos que falam sobre polêmicas da vida e carreira do cantor. Desde histórias de apropriação da cultura negra – que inclui estilos de dança negra e músicas que foram incorporadas em sua carreira, além de acusações de racismo – até o relacionamento com a esposa Priscilla, que o conheceu quando tinha 14 anos e ele 24.
De acordo com artigo da Rolling Stone EUA, o interesse por Elvis tem diminuindo ao longo dos anos e, por isso, o espólio do músico estava pensando em ideias para conquistar um público novo. Provavelmente esperavam que o filme de Luhrmann – diretor de “O Grande Gatsby”(2013) – tivesse um efeito parecido com Bohemian Rhapsody (2018), que conquistou a Geração Z com sucessos do Queen.

De acordo com a Rolling Stone EUA, alguns vídeos chegam a ser engraçados, pois os usuários pensam que essa é a primeira vez que estão “cancelando” Elvis. Mas a questão é que Elvis já foi cancelado por outras gerações. Tanto os millennials quanto a geração X têm opiniões muito fortes sobre as problemáticas em torno da vida do “Rei do Rock”.
O filme conta com Austin Butler no papel do astro e Tom Hanks no papel de Coronel Tom Parker (agente de Elvis), além da trilha sonora com nomes como Doja Cat e Eminem. A obra está prevista para estrear no Brasil no dia 14 de julho e consta com 78% da aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, além de uma nota 63 no Metacritic.
*Com informações da Rolling Stone