Uma jovem de 26 anos foi condenada à morte acusada de enviar textos pelo WhatsApp considerados inapropriados. Conforme analisado pelo tribunal, as mensagens incluíam caricaturas do profeta Maomé, as quais são completamente proibidas pelo Islã. O caso ocorreu no Paquistão.

A condenação foi determinada após o tribunal julgar o caso da jovem com base na acusação de que ela teria realizado o envio de “textos e conteúdos blasfemos”. No Paquistão, a maioria da população é formada por muçulmanos e a lei permite a possibilidade de condenação à pena de morte em casos de blasfêmia.
Prisão perpétua 4z2s33
No Paquistão mais de 80 pessoas estão presas e aguardam julgamento acusadas por blasfêmia. Dados da Comissão Internacional de Liberdade Religiosa dos EUA (Estados Unidos da América) informam que pelo menos 40 dessas pessoas têm a possibilidade de serem condenadas a prisão perpétua ou pena de morte.
A jovem condenada foi presa em maio de 2020 depois de ser acusada de enviar “material blasfemo” pelo WhatsApp. Um amigo teria solicitado que ela excluísse a mensagem, mas ela ainda assim enviou o material mesmo após ser alertada. A atitude a levou à prisão e, recentemente, à condenação.
Depois do julgamento, a jovem foi sentenciada à forca, de acordo com determinação anunciada pelo tribunal em Rawalpindi.
Com informações do portal Metro*