O príncipe Harry revelou nas páginas do seu livro de memórias “Spare” que foi posto à venda por engano nesta quinta-feira (5) que usou cocaína aos 17 anos e que matou 25 pessoas no Afeganistão.

Conforme informações do R7, a publicação tinha data de lançamento programada para a próxima semana, mas vazou e os portais britânicos já publicaram os maiores escândalos da obra.
No livro de 417 páginas, o príncipe conta sobre o seu relacionamento com o irmão, causos da vida privada e memórias de quando lutou no Afeganistão.
Em uma das revelações, ele conta que usou a droga durante uma viagem de caça, mas não especificou quem ofereceu cocaína. Na ocasião, ele conta que tentou “qualquer coisa que alterasse a ordem preestabelecida”.
“Claro que eu cheirei cocaína naquela época. Na casa de uma pessoa, durante um fim de semana de caça, me ofereceram uma carreirinha, e desde então eu consumi mais algumas vezes” ite o príncipe.
Harry contou que a experiência foi diferente, mas não espetacular como parecia para os outros que consumiram.
“Não foi muito divertido e eu não me senti especialmente alegre como parece ter sido com os outros, mas isso me fez sentir diferente, e esse era meu objetivo principal. Sentir. Ser diferente”, complementa.
Harry matou 25 pessoas no Afeganistão 22j6o
O duque de Sussex ou 10 anos nas Forças Armadas do Reino Unido, período no qual participou de duas incursões no Afeganistão, que era dominado pelos Estados Unidos durante a tentativa de expulsar o Talibã do poder junto dos países aliados.
“A maioria dos soldados não sabe exatamente quantas mortes eles têm nos próprios créditos. Em uma batalha, muitas vezes você dispara indiscriminadamente”, conta Harry. “Então, meu número: 25. Não é algo que me enche de satisfação, mas não me sinto envergonhado também”, escreveu.
Além disso, ele conta que não se orgulha das mortes, mas que prefere viver em “um mundo sem Talibã, um mundo sem guerra”.
Agressão do irmão 2ck4
A relação de Harry e William se deteriorou no decorrer dos anos, em especial após o filho mais novo de Diana e Charles 3º se casar com a ex-atriz norte-americana Meghan Markle.

Em uma agem no livro, o duque de Sussex conta uma discussão com o novo príncipe de Gales que terminou com William o agredindo. O motivo da briga teria sido o comportamento de Meghan, criticado amplamente pela família real.
“William me agarrou pelo colarinho, arrebentou meu colar e me jogou no chão””, relata o príncipe sobre a briga com o irmão.
“Caí na tigela do cachorro, que rachou sob minhas costas, os pedaços me cortaram. Fiquei ali por um momento, atordoado, depois me levantei e disse a ele para sair”.
William então desafiou o irmão a revidar, mas Harry se recusou. O herdeiro do trono britânico mais tarde voltou ao local, “parecendo arrependido, e se desculpou”, escreveu Harry. De acordo com o trecho, o príncipe de Gales lhe pediu para não contar a Meghan sobre o “ataque”.
William e Harry pediram a Charles que não se casasse com Camilla 6t205e
O relacionamento de Charles e Camilla, que namoraram na juventude, sempre foi alvo de polêmicas no Reino Unido. A rainha consorte, inclusive, é apontada como um dos motivos para o término do novo rei com a ex-esposa, a princesa Diana.

O relacionamento polêmico do rei também foi tratado no livro. Tanto William quanto Harry, segundo o duque de Sussex, pediram ao pai que não se casasse com Camilla.
“Willy [apelido de William] e eu prometemos ao nosso pai que receberíamos Camilla bem na família. […] A única coisa que pedíamos era que, em troca, ele não se casasse com ela. […] Você [Charles] não precisa se casar de novo”, contou Harry.
Fantasia nazista 2f6nf
Um dos momentos de maior crítica da opinião pública contra o filho mais novo de Charles foi quando o príncipe usou, em uma festa em 2005, uma fantasia com uma suástica, o maior símbolo do nazismo.
Harry revelou que a fantasia, todavia, foi apoiada pelo irmão, William, e pela namorada dele na época e atual esposa, Kate Middleton.
*Com informações do R7