Em uma nova rodada de cortes orçamentários do Twitter, mais 50 funcionários da plataforma foram demitidos neste domingo (26). Segundo o portal ‘Plataformer’, a demissão em massa afetou diversos setores e não poupou nem uma das maiores entusiastas da “nova era” da rede do arinho, Esther Crawford, chefe do Twitter Blue, que também teve a vaga cortada pela empresa.

Esther trabalhava na empresa desde 2020, quando o Twitter comprou sua startup de videochamada, “Squad”, e foi uma das primeiras a se apresentar à Elon Musk, quando o bilionário visitou a sede da empresa pela primeira vez após ter comprado o site.
Em pouco tempo, Musk promoveu Crawford a chefe responsável pelo projeto do Twitter Blue, plano de pago da rede social, tornando-a encarregada da divisão responsável por “distribuir” o selo azul para os usuários e que chegou no Brasil por R$ 60 reais mensais.
When your team is pushing round the clock to make deadlines sometimes you #SleepWhereYouWork https://t.co/UBGKYPilbD
— Esther Crawford ✨ (@esthercrawford) November 2, 2022
No começo do projeto, em novembro de 2022, Esther chegou a republicar uma foto sua dentro de um saco de dormir. A executiva estava no chão de um dos escritórios do Twitter e publicou que “Quando sua equipe está trabalhando sem parar para cumprir prazos, às vezes você dorme onde trabalha“.
De acordo com o site, as demissões aconteceram, principalmente, na área de produtos da companhia. Porém, setores como engenharia, vendas e marketing, recursos humanos e financeiro também foram afetados. Relatos de funcionários demitidos começaram a aparecer no último fim de semana. Em 17 de fevereiro, o Twitter fez outra rodada de demissões, desta vez na área de vendas publicitárias.
O site fez um corte de 3,7 mil pessoas nos escritórios do mundo todo, após Musk assumir o comando da companhia em novembro de 2022. Para o CEO da Tesla, a justificativa era menos relacionada à crise e mais relacionada à forma como o Twitter deve seguir a operação sob esta nova gestão. Ainda assim, problemas na captação de receita em publicidade e menor número de usuários monetizáveis foram fatores importantes para justificar as demissões.