O Twitter demitiu 50% dos funcionários, após o bilionário Elon Musk comprar a plataforma. O anúncio das demissões foi feito pelo chefe de segurança e integridade da empresa, Yoel Roth, em um tuíte publicado na última na sexta-feira (4).

De acordo com a publicação, do total de demitidos, 15% pertenciam a equipe de confiança e segurança, responsável por impedir a disseminação de desinformação e conteúdo nocivo. “Embora tenhamos nos despedido de amigos e colegas incrivelmente talentosos ontem, nossos principais recursos de moderação permanecem em vigor”, informou o chefe.
Here are the facts about where Twitter’s Trust & Safety and moderation capacity stands today:
tl;dr: While we said goodbye to incredibly talented friends and colleagues yesterday, our core moderation capabilities remain in place.
— Yoel Roth (@yoyoel) November 4, 2022
O tuíte foi feito para tranquilizar usuários e anunciantes após a aquisição da empresa pelo bilionário. Com a aproximação da eleição de meio de mandato dos EUA, Roth destacou que a prioridade segue sendo o combate à desinformação prejudicial.
“Mais uma vez, para ser claro, o forte compromisso do Twitter com a moderação de conteúdo permanece absolutamente inalterado”, tuitou Musk, logo após o tuíte de Roth.
O bilionário também havia publicado anteriormente que o Twitter havia experimentado “uma queda maciça na receita”. Isso, segundo ele, era devido as preocupações por parte de grupos civis, sobre como as demissões afetariam a moderação. Eles teriam pressionado anunciantes a reduzir seus gastos com anúncios na plataforma.
De acordo com informações da Agência Brasil, marcas como General Mills e General Motors disseram que pararam de anunciar na rede social.