Propaganda eleitoral indevida a Bolsonaro rende multa a Gusttavo Lima; entenda

Cantor foi associado a empresa que fez propaganda eleitoral durante motociata

O cantor Gusttavo Lima foi acionado pelo Ministério Público Eleitoral após fazer propaganda eleitoral indevida em favor do atual presidente Jair Bolsonaro. O delito aconteceu durante uma motociata, quando um helicóptero da Frigorífico Goiás, empresa associada ao cantor, ou por cima do ato com adesivos do atual presidente da República.

O MP pediu um multa de R$ 20 por propaganda eleitoral indevida para o presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução/NDO MP pediu um multa de R$ 20 por propaganda eleitoral indevida para o presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução/ND

Na ocasião, a mensagem do helicóptero da empresa dizia “Bolsonaro Presidente”. Considerando o fato de que é proibido a veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares, com exceção de carros e janelas. Assim, o MP tomou pelo contexto, que o ato tinha um grande apelo as eleições presidenciáveis.

De acordo com o jornal Extra, o procurador regional eleitoral José Ricardo Teixeira Alves alegou que o voo da máquina teve um efeito equivalente ao de um outdoor, recurso vetado pela legislação eleitoral.

A equipe do cantor, em defesa, disse que o vínculo de Gusttavo Lima com a Frigorífico Goiás era apenas de uso de imagem e que o contrato já havia acabado. No entanto, no site da empresa consta seu nome como sócio.

Confira a nota na íntegra:

“Cláudio Bessas, advogado da Balada Eventos, informa que o helicóptero em questão não pertence ao cantor Gusttavo Lima. O proprietário do Frigorífico Goiás, senhor Leandro Batista Nóbrega, é o dono do helicóptero. O cantor Gusttavo Lima teve contrato de uso de imagem com a empresa, contrato este já encerrado. Portanto, não há qualquer responsabilização do cantor diante de tal fato.”

Promoção bolsonarista?

A mesma empresa a qual o cantor se associou esteve envolvida em polêmicas no último domingo (2) de eleições devido a uma promoção de picanha que baixou o preço de R$ 129,99 para R$ 22, mesmo número do partido de Bolsonaro.

Mas para poder pegar a picanha na promoção, o cliente deveria usar uma camiseta verde e amarela.

A ação foi anunciada no Instagram e gerou tumulto na porta da loja e provocou a morte de uma mulher. A Justiça Eleitoral suspendeu a venda do produto, e a conta da empresa alterou a legenda da foto.

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