A defesa do acusado da chacina na creche Pró-Infância Aquarela em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, anexou um laudo de esquizofrenia ao processo. A informação foi reada pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina). Na tarde desta terça-feira (24) acontece a segunda audiência de instrução, no fórum de Pinhalzinho.
Durante a tarde serão ouvidas 14 testemunhas que estão no Fórum, mas serão ouvidas de forma online em uma sala separada. Na sequência o juiz ouvirá de forma presencial o réu, que chegou ao fórum por volta das 12h15.

No momento em que for interrogado, o acusado estará em uma sala, junto com o advogado, o promotor e o juiz. As testemunhas não poderão escutar o relato do réu.
O promotor do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) Douglas Delazzari explicou os próximos os a partir da audiência. “Não havendo requerimento de diligências, ao final a instrução se encerra e o processo vai para exibição de alegações finais pelo Ministério Público, e na sequência os autos vão ao advogado de defesa do réu”.
Segundo Delazzari, os atos serão remetidos ao juiz de direito e virá uma sentença chamada de pronúncia, que eleva esse julgamento ao plenário do júri, ou seja, ao conselho de sentença formado por sete cidadãos aqui da comarca”, explicou.

O promotor destacou que ainda não há uma data prevista para o júri.
Primeira sessão 133x4o
Na primeira audiência, que aconteceu no dia 5, foram ouvidas seis vítimas e sete testemunhas, também de acusação.
“Não houve nenhum contratempo, a audiência transcorreu normalmente, mas é claro que há um grande sentimento, especialmente por parte das vítimas. Isso não seria diferente, era esperado que seria um momento difícil, de relembrar essa extrema dor, que não só as vítimas e testemunhas sofreram, mas toda a comunidade”, comentou o promotor sobre a primeira sessão.
Relembre 266w4j
No dia 4 de maio, o jovem de 18 anos invadiu a infantil Pró-Infância Aquarela de Saudades, no Oeste de Santa Catarina e matou cinco pessoas, entre elas duas agentes educativas e três bebês com menos de 2 anos.
O jovem de 18 anos está no presídio Regional de Chapecó desde o dia 12 de maio, quando teve alta hospitalar. Depois de cometer o crime, ele desferiu golpes da adaga contra si e ficou internado no HRO por oito dias.