Ex-diretor da PRF é preso em Florianópolis acusado de ‘interferir no processo eleitoral’ 55151p

O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, foi preso por suspeita de uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral do ano ado a3t5x

O ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, foi preso em Florianópolis na manhã desta quarta-feira (9). A prisão preventiva foi determinada pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por suspeita de que Vasques tenha usado a máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022.

Ex -diretor da PRF foi preso por suspeita de interferir no processo eleitoral Ex-diretor da PRF foi preso na manhã desta quarta-feira (9) em Florianópolis – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com as investigações, integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno.

A PF confirmou ao portal R7 que os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste.

Os agentes cumprem dez mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.

O que diz a PRF 5m6r3e

Em uma primeira nota, divulgada no início da manhã, a PRF detalhou o cumprimento dos mandados nesta quarta.

“A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (9/8), a Operação Constituição Cidadã, com o objetivo de esclarecer o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral relativo ao segundo turno das Eleições Presidenciais de 2022.

De acordo com as investigações, integrantes da Polícia Rodoviária Federal teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30/10/2022.

Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país.

Policiais federais cumprem 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A operação conta com o apoio da Corregedoria Geral da PRF, que determinou ainda a oitiva de 47 policiais rodoviários federais.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro.

O nome da “Operação Constituição Cidadã” é uma referência à Lei Maior do Brasil, promulgada em 1988, a qual, pela primeira vez na história do país, garantiu a todos os cidadãos o direito ao voto, maior representação da Democracia.

Locais dos cumprimentos das medidas:

  • 1 Mandados de Prisão Preventiva em SC
  • 2 Mandados de Busca e Apreensão em SC
  • 2 Mandados de Busca e Apreensão no RS
  • 5 Mandados de Busca e Apreensão no DF
  • 1 Mandado de Busca e Apreensão no RN”

No meio da manhã, uma nova nota da PRF informou que “colabora com as autoridades” e que Vinícius Behrmann, corregedor-geral da PRF, acompanha a operação em Brasília. Disse, ainda, que abriu três processos istrativos disciplinares para apurar a conduta do ex-diretor-geral. Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a Operação Constituição Cidadã, que resultou na prisão do ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, ocorrida na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis (SC), e no cumprimento de dez mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), determinados pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O Corregedor-Geral da PRF, Vinícius Behrmann, acompanha a operação, desde o início da manhã, na Sede da Polícia Federal, em Brasília. A PRF colabora com as autoridades que investigam as denúncias de interferência do ex-diretor-geral no segundo turno das eleições para a Presidência da República, em 30 de outubro de 2022, com o fornecimento de dados referentes ao trabalho da instituição, como o número de veículos fiscalizados e multas aplicadas nas rodovias federais.

Paralelamente às investigações no STF, foram abertos três processos istrativos disciplinares, no âmbito da PRF, para apurar a conduta do ex-diretor-geral. Os procedimentos foram encaminhados à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão com competência para apurar a conduta do ex-diretor-geral da PRF.”

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