Justiça condena DNIT a pagar R$ 300 mil por morte de ex-vereadora na BR-470 19661c

O caso da ex-vereadora morta na BR-470, em Indaial, ganhou um novo desdobramento nesta semana, quase cinco anos após o acidente fatal.

A Justiça Federal condenou o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a empreiteira contratada para a duplicação na rodovia a pagarem uma indenização de R$ 300 mil à família de Elisabeth Helena Rausch Frantz.

O valor será dividido entre o marido, a filha e o filho da ex-vereadora. Elisabeth atuou na Câmara Municipal de Itapiranga, no Oeste de Santa Catarina, durante as 12ª, 13ª e 14ª legislaturas, entre os anos de 2001 e 2012.

Justiça considerou más condições de tráfego na BR-470 2d375y

A 3ª Vara Federal de Blumenau responsabilizou os réus pela falta de sinalização e iluminação adequadas no trecho em obras. As más condições de tráfego foram consideradas determinantes para o acidente que matou a ex-vereadora.

A PRF apontou que o trecho onde aconteceu o acidente já havia sido palco de diversos acidentes semelhantes entre os anos de 2019 e 2021 por conta da falta de manutenção na rodovia.

Ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Ex-vereadora morta na BR-470: relembre o caso 136o3q

A ex-vereadora de Itapiranga, Elisabeth Helena Rausch Frantz, morreu após se envolver em um acidente de trânsito por volta das 19h15 de 27 de maio de 2020, na BR-470, em Indaial.

A mulher de 58 anos conduzia um carro Mitsubish na altura do quilômetro 66 da rodovia, sentido Blumenau, quando saiu da pista, capotou e caiu em uma lagoa.

De acordo com os Bombeiros Voluntários de Indaial, ela estava sozinha no veículo e ficou presa ao cinto de segurança. Elisabeth foi retirada da água pelos socorristas ainda com vida e recebeu manobras de reanimação cardiopulmonar.

Ex-vereadora morta na BR-470: carro saiu dapista, capotou e caiu em uma lagoa – Foto: PRF/Divulgação/ND

Ela foi levada ao Hospital Beatriz Ramos em estado grave e morreu pouco depois das 21h. A causa da morte foi afogamento, segundo o processo judicial.

Na época do acidente, Elisabeth morava em Gaspar, no bairro Belchior.