Justiça condena primos que escondiam drogas embaixo de pé de amoras em Criciúma 3g2s1r

Ao lado de um comparsa e dois adolescentes, a dupla gerenciava ponto de drogas na cidade 48655y

Dois primos, responsáveis pelo gerenciamento de um ponto de drogas em Criciúma, no Sul do Estado, foram condenados a mais de 10 anos de reclusão pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Além dos primos, a ação policial conduzida na área apreendeu um comparsa e dois adolescentes que também integravam o esquema de tráfico.

Acusados mantinham depósito de drogas embaixo de pé de amoras – Foto: Pixabay/Reprodução/NDAcusados mantinham depósito de drogas embaixo de pé de amoras – Foto: Pixabay/Reprodução/ND

Em março de 2021, após uma denúncia anônima, policiais foram até uma área da cidade conhecida pelo intenso tráfico de entorpecentes, atrás do local onde a dupla havia escondido narcóticos.

Os autos apontam que, quando foram surpreendidos pela chegada da Polícia Civil, os primos e os adolescentes fugiram. Um deles dispensou 26 pedras de crack, que foram encontradas ao lado da janela por onde ele saltou.

Os policiais encontraram, em um depósito no local, 20 porções de crack em uma carteira de cigarros, uma balança de precisão e R$ 631 em espécie fracionados em notas diversas.

Em um terreno baldio em frente à biqueira, embaixo de um pé de amoras, os denunciados mantinham um pequeno depósito: com 19 pedras de crack, dois papelotes de cocaína e outra balança de precisão.

Todos os acusados negaram envolvimento com o tráfico. Um dos primos afirmou que não estava no depósito e sim na frente da mercearia que fica ao lado do local onde foi feita a ação policial. Disse que trabalhava em uma lavanderia, mas foi mandado embora, e os R$ 631 que levava eram do auxílio que recebe.

Ponto dos primos eram monitorado pela PC 37m1x

Todos os acusados negaram envolvimento com o tráfico, e um dos primos afirmou que, na realidade, estava em uma mercearia ao lado do alvo onde foi feita a operação, e não no depósito.

Porém, a equipe investigativa já vinha a um mês fazendo filmagens no local, pois havia recebido denúncias de que os primos escondiam drogas em um terreno baldio ao lado da biqueira que comandavam.

Logo, os suspeitos já haviam sido identificados antes mesmo da abordagem. De acordo com os autos, os denunciados já traficavam na região há cerca de seis meses antes do flagrante.

Insatisfeito com as penas iniciais, o Ministério Público de Santa Catarina deflagrou recurso de apelação, que foi conhecido e provido pelo Tribunal de Justiça. As sentenças foram reformadas e um dos primos foi condenado à pena de cinco anos e 10 meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, e 583 dias-multa; o outro recebeu pena de cinco anos de reclusão, a ser cumprida também em regime inicialmente semiaberto e 500 dias-multa. A decisão foi unânime.

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