O menino de 2 anos, que desapareceu entre os dias 30 de abril e 8 de maio, voltou a receber visitas da mãe na última semana, confirmou o advogado da família, Jorge Conforto. O pequeno vive em um abrigo em São José desde que foi reencontrado em São Paulo.

A permissão foi concedida pela Justiça de Santa Catarina, destaca o defensor. Os encontros ocorrem no abrigo uma vez por semana e apenas a mãe obteve permissão para rever a criança. Conforto destacou que o pequeno a bem.
Os avós maternos entraram com um pedido para conseguir a guarda do pequeno. A solicitação, inicialmente apresentada para a Justiça paulista, foi transferido para a Vara da Infância da Comarca de São José e até a tarde desta segunda-feira (5) não tinha recebido apreciação do juiz.
Simultaneamente a DPcami (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José investiga as circunstâncias do crime – o inquérito policial seguia em andamento nesta segunda-feira (5).
“Estamos aguardando as autorizações judicias para quebra do sigilo bancário” destacou a delegada Sandra Mara, titular da delegacia.
Relembre o caso 2i3m4n
O menino teve o desparecimento comunicado pela avó, desencadeando uma investigação pela Polícia Civil. A mãe do pequeno foi encontrada desacordada e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) quando as buscas tiveram início.
Os policiais conseguiram rastrear um carro suspeito, que foi localizado em São Paulo. Durante a abordagem ao veículo, feito pela Polícia Militar daquele Estado, a criança foi localizada e um homem e um mulher foram presos.
Após receber alta da UTI, a mãe do menino confessou que o entregou a um homem depois de dois anos de insistência. A delegada da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, Sandra Mara, contou que a mãe conheceu o homem que pegou a criança durante a gravidez, em um grupo de apoio.
As advogadas do homem que é suspeito de tráfico de pessoas, por ter intermediado a ‘adoção’, afirmam que a mãe do menino enviou fotos demonstrando que tinha sido expulsa de casa. Versão que foi negada por familiares da mulher.
*O ND+ não irá divulgar o rosto e o nome do menino para preservar a identidade dele, em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).