O pedido de prisão preventiva do caminhoneiro catarinense Zé Trovão está mantido. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou um pedido feito pela defesa dele para revogar a prisão preventiva de Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão. As informações são do Portal R7.

De acordo com a publicação feita pelo jornalista Renato Souza, a defesa de Zé Trovão alegava haver um “desejo generalizado de diminuir a temperatura do debate político nacional, sendo a revogação da prisão preventiva” de seu cliente necessária para alcançar esse objetivo.
No entanto, Alexandre de Moraes respondeu negativamente. Em seu despacho, afirmou que Zé Trovão está em condição de foragido, pois não se apresentou às autoridades policiais.
Além disso, Alexandre de Moraes destacou que o investigado fez um pedido de asilo político no México, o que deixa claro que ele não pretende retornar ao Brasil para cumprir ordens judiciais.
No despacho, o magistrado afirmou que Zé Trovão está em condição de foragido, pois não se apresentou às autoridades policiais. Procurado pelo R7, Zé Trovão afirmou que no momento não tem declarações sobre o assunto.
O ministro ainda destacou que o investigado solicitou pedido de asílo político no México, “com nítido objetivo de burlar a aplicação da lei penal, o que indica, nos termos já assinalados, a necessidade de manutenção da decretação de sua prisão preventiva. Diante do exposto, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva”, escreveu o magistrado.
O pedido de asilo político no México foi feito na semana ada. Dias antes, ele divulgou um vídeo em que afirmava estar sendo perseguido e atacado, quando também pediu desculpas pelas suas declarações.
Zé Trovão foi um dos caminhoneiros que se apresentou durante as manifestações de motoristas que promoveram uma série de paralisações pelo País. Em Santa Catarina, essas paralisações chegaram a fechar os os de distribuidoras de combustíveis.
Os atos causaram uma verdadeira correria aos postos de gasolina, por medo de racionamento ou falta do combustível. A situação foi gradativamente se normalizando dias após as manifestações de 7 de setembro, quando a movimentação de caminhoneiros teve início.