Moradores de SC viram réus por atos após eleições de 2022 que bloquearam rodovia 486s1

Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra nove pessoas envolvidas no bloqueio da BR-470, no Alto Vale 1x4yg

O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou uma denúncia contra nove pessoas acusadas pelos atos que causaram o bloqueio da BR-470 em Santa Catarina, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Atos após eleições 2022 foram registrados em rodovia catarinense Moradores de SC viram réus por atos após eleições de 2022 que bloquearam rodovias – Foto: PRF/Divulgação/ND

Oito dos nove acusados são de Santa Catarina, sendo seis de Rio do Sul e os outros dois de Lontras e Blumenau. Um dos envolvidos é residente de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A decisão, unânime, é da Primeira Turma do STF. Com ela, os acusados se tornaram réus e irão responder à ação penal.

O julgamento foi realizado de forma virtual, com votos favoráveis dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Os envolvidos foram acusados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por associação criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, crimes previstos no Código Penal. Somadas, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que duas das pessoas acusadas “atuaram ativamente na convocação e no apoio financeiro e logístico aos bloqueios, sobressaindo-se como lideranças do movimento em Rio do Sul (SC)”.

Ainda segundo Gonet, os bloqueios teriam ocorrido desde o dia 30 de outubro de 2022 e duraram até o dia 7 de novembro do mesmo ano.

Atos após eleições de 2022 foram registrados em rodovia catarinense Rodovias do Vale do Itajaí registraram bloqueios após eleições 2022 – Foto: Divulgação/PMRV/ND

Catarinenses viraram réus por atos após eleições de 2022 a3y4m

Conforme denúncia, os acusados interditaram a rodovia federal BR-470, em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, com blocos de concreto, toras de madeira e postes. Os atos após eleições de 2022 teriam durado cerca de uma semana.

O ministro relator afirmou que “são inconstitucionais as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a forçado pensamento crítico, indispensável ao regime democrático, quanto aquelas que pretendam destruí-lo, juntamente com suas instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o desrespeito à Separação de Poderes e aos direitos fundamentais”.

Agora, o caso prossegue para a fase de instrução penal, em que serão colhidas provas e depoimentos envolvendo os acusados pelos atos após eleições de 2022.

Se for a julgamento e os réus condenados, o tribunal deverá estabelecer o tempo de pena, analisando as circunstâncias individuais de cada envolvido.

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