A 2ª parte do relatório policial desenvolvido na 2ª fase da Operação Presságio, que foi entregue na última sexta-feira (7) à Justiça de Santa Catarina, em suas considerações finais, pontua “diligências pendentes”.
Polícia Civil lembra que equipamentos apreendidos durante cumprimento de mandados, no final de maio, ainda serão periciados; diligências pendentes no excelente trabalho feito pela polícia – Foto: Reprodução/Polícia Civil/NDA justificativa assinada pela delegada Patrícia Fronza lembra a “complexidade” do prazo de conclusão da investigação e, por isso, “restaram pendentes algumas diligências”.
A delegada lembra que todo o material eletrônico colhido no último dia 29 de maio será submetido à perícia técnica onde “tão logo extraídos os conteúdos, a equipe de investigação desta unidade policial não medirá esforços para proceder à análise do material”.
Ainda será requisitado o termo que estabeleceu o patrocínio de uma empresa de hotelaria para a Olesc (Olimpíada Estudantil Catarinense), em 2023.
Inclui, ainda, diligências onde há um suposto desvio de recursos públicos destinados a um outro evento esportivo que deveria ter sido realizado em agosto do mesmo ano.
A tendência é que mais nomes e entidades ligadas ao emaranhado que se formou no núcleo da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes da Prefeitura de Florianópolis, sejam expostos.
Com o inquérito concluído e remetido ao poder Judiciário, o Ministério Público, por meio da promotora Juliana Padrão Serra de Araújo, da 31ª Promotoria da Capital, tem até a próxima sexta-feira (14) para oferecer denúncia.
Perguntas deixadas com a Operação Presságio 6v5z1w
A Operação Presságio, em sua origem, deflagrada no começo de 2024 ainda tem desconhecidas pontas soltas.
O fato é que o inquérito que apura a contratação da empresa Amazon Fort, em 2019, que deu início às investigações, continua em andamento.
Há perguntas sem respostas e a inescrupulosa postura dos atores envolvidos deixa bem claro que, sim, é preciso vasculhar esse período de lá para cá.
Operação Presságio 4k3i5i
A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu quatro suspeitos no âmbito da segunda fase da Operação Presságio, que apura contratos supostamente fraudulentos na Prefeitura de Florianópolis. Os mandados foram cumpridos na quarta-feira do dia 29 de maio de 2024.
Ed Pereira, ex-secretário de Turismo, Cultura de Florianópolis; Cleber Ferreira, contador; Lucas da Rosa Fagundes, ex-gerente de Projetos da Fundação Municipal de Esportes, vinculada a Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte; e Renê Raul Justino, ex-diretor de projetos da Fundação Franklin Cascaes, estão presos desde então.
