O sueco suspeito de ter assassinado o sócio Jonathan Jensen, também da Suécia, em uma mansão em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de SC, em novembro deste ano, foi solto pela Justiça. Ele estava preso preventivamente e agora irá cumprir medidas cautelares.

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pediu pela substituição da prisão por medidas cautelares “por entender que não estavam mais presentes os requisitos legais para a manutenção da prisão preventiva”.
O pedido foi concedido pela Justiça. O MP requereu que o sueco seja monitorado por tornozeleira eletrônica e tenha o aporte apreendido. O caso segue sendo instruído para as medidas judiciais cabíveis, de acordo com a Promotoria de Justiça.
A Polícia Civil já concluiu o inquérito sobre o caso. De acordo com o delegado Vicente Assis, da DIC de Balneário Camboriú, o suspeito foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e por traição.
Sueco sócio da vítima fugiu com carro de luxo 582h3a
Jonathan Jensen foi encontrado morto próximo a cozinha de uma mansão no bairro da Barra, por volta das 19h do dia 15 de novembro. O principal suspeito é sócio e conterrâneo da vítima.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima foi encontrada com muito sangue na cabeça e tronco, com uma faca próximo ao corpo.
Informações preliminares apontavam que o jovem foi morto já no dia 14, e que a polícia ou a buscar pelo suspeito apenas no dia 15. Por isso a prisão não ocorreu em flagrante, foi pedida pelo delegado e acatada.
Ainda durante a ocorrência, os policiais militares apuraram algumas informações com testemunhas do caso, e chegaram a conclusão de que o suspeito pelo crime seria o próprio sócio e conterrâneo da vítima.
O homem fugiu com o carro do jovem, um veículo de luxo, modelo Mercedes CLA 250, de cor cinza, avaliado em R$ 150 mil.
Com as informações da placa do veículo e da identidade do suspeito, foi informado o policiamento de Florianópolis, bem como a Polícia Federal e Civil dos aeroportos.
Por volta das 20h15 foi constatado, através dos sistemas de informação, que o veículo havia entrado na capital, sendo acionado o batalhão de São José e Florianópolis para realizar operações em buscas ao veículo, que foi localizado e abordado em São José.
No carro estavam três homens, sendo um deles o suspeito do crime e dois advogados. Questionado, o suspeito confessou o crime e todos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de São José.