A única mulher que segue presa em Brasília pelos atos de 8 de janeiro de 2023, que resultou no vandalismo nas sedes dos três poderes, é uma catarinense, afirmou a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), nesta segunda-feira (21).

Conforme um post da parlamentar nas redes sociais, a mulher é de Rio do Sul, e está presa no Presídio Feminino no Distrito Federal, conhecido como Colmeia.
O local faz parte do Complexo da Papuda, onde também está Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), preso em Santa Catarina por suspeita de uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022.
A deputada afirmou que, além da catarinense, 45 homens estão presos pelos atos de 8 de janeiro.
Saí agora da PAPUDA.
Fui verificar a situação dos presos políticos.
Ainda temos 45 presos masculinos.
Recebi a informação que no presídio feminino Colmeia temos apenas 1 mulher e é catarinense de Rio do Sul.
Silvinei Vasques (ex Diretor Geral PRF) também está preso lá e…
— Júlia Zanatta (@apropriajulia) August 21, 2023
Moradora de SC que invadiu o STF vira ré pelos atos de 8 de janeiro 6p2l
Maria de Fátima Mendonça Jacinto, de 67 anos, conhecida como “Dona Fátima”, virou ré por cinco crimes após invadir o STF nos atos de 8 janeiro de 2023. Moradora de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, a mulher ainda teve a prisão preventiva mantida pelos ministros. O placar foi 10 a 1.
O julgamento contra Dona Fátima começou em 14 de agosto e terminou na sexta-feira (18).
Nove dos 11 ministros acompanharam integralmente o parecer do relator, Alexandre de Moraes.
O ND+ não conseguiu localizar a defesa de Fátima. No processo, a idosa argumentou que o órgão julgador responsável por analisar o caso dela não deveria ser o STF e considerou “inépcia a denúncia”.