A história sobre a fundação da Academia Catarinense de Letras há 101 anos começou com uma iniciativa individual. José Arthur Boiteux, secretário de Estado do governo Hercilio Luz, enviou convite aos intelectuais, escritores e catarinenses dedicados às atividades culturais para uma reunião destinada a fundação da Sociedade Catarinense de Letras.

A reunião aconteceu no dia 30 de outubro de 1920, no gabinete do secretário do Interior e Justiça.
Deste encontro participaram José Boiteux, Fúlvio Aducci, Laércio Caldeira de Andrada, Gil Costa, Henrique da Silva Fontes, Othon d’Eça, Haroldo Callado, Clementino Brito, João Batista Crespo, Altino Flores, Francisco Barreiros Filho, Ivo d’Aquino, Joe Collaço e Alfredo da Luz.
Segundo o livro “Academia Catarinense 100 anos de Letras”, do professor e acadêmico Celestino Sachet, a primeira Diretoria teve a seguinte composição:
Presidente – José Boiteux
Vice-Presidente -Altino Flores
1º. Secretário – Othon d’Eça
1º. Tesoureiro – Henrique Fontes.
Neste histórica reunião foram apontados como membros da Sociedade: Adolfo Konder, Marcos Konder, Francisco de Oliveira e Silva, Virgilio Várzea, Diniz Junior, padre João Nepomuceno, Henrique Boiteux, João Otaviano Ramos, Arnaldo de S. Thiago, padre Salvador Tomazini, Caetano Vieira da Costa e Lauro Demoro.
Ainda de acordo com o livro de Sachet, no dia 15 de novembro de 1921, no prédio da Assembleia Legislativa, ocorreu a instalação oficial da Sociedade Catarinense de Letras, integrada pelos fundadores: Altino Flores, Barreiros Filho, Clementnio de Brito, Fúlvio Aducci, Gil Costa, Haroldo Callado, Horácio de Carvalho, João Crespo, José Boiteux, Laércio Caldeira de Andrada, Nereu Ramos e Osvaldo Melo.
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