Deonir Ivo Calza tem 63 anos e é morador do município de Xaxim, no Oeste de Santa Catarina. No ano de 1985 ele viveu um momento único e que o marcou para sempre. O dia e o mês se perderam na memória, mas conhecer Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, se tornou inesquecível para o Catarinense.
Deonir Ivo Calza conheceu o Rei Pelé em 1985 no Rio de Janeiro. — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/NDA memória foi reavivada com a morte do Rei do Futebol no dia 29 de dezembro de 2022. Seu Deonir conta que naquele ano de 1985 morava em Xanxerê e viajou com um grupo de amigos para Aparecida do Norte, em São Paulo. Após, o eio se estendeu pelo Rio de Janeiro.
Já na capital carioca, Deonir e os amigos foram conhecer o estádio do Maracanã. Por coincidência, naquele dia eram filmadas cenas de um filme no qual Pelé participava.
O grupo estava com camisas de futebol devido a uma partida que iria ocorrer no dia seguinte, entre Fluminense e Vasco. Em função das vestimentas, os amigos atuaram como figurantes nas gravações.
“A produção acabou nos convidando para participar e em função disse conhecemos o Pelé. Tiramos foto com ele, ele deu autógrafos e conversou conosco. Uma pessoa muito simples”.
Na época Deonir trabalhava em uma agência bancária em Xanxerê. Hoje ele está com 63 anos, mas segue ativo. Ele trabalha no setor istrativo do hospital de Xaxim e em uma empresa de contabilidade, além disso, auxilia a esposa no salão de beleza dela. Nas horas vagas arranja tempo para cozinhar e prepara bolachas e chimias, típicas da culinária da região.
Na capital carioca, Deonir e os amigos foram conhecer o Maracanã e naquele dia eram filmadas cenas de um filme no qual Pelé participava. — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/ND
Morte de Pelé 1486
Na luta contra um câncer, Pelé foi internado no dia 29 de novembro por apresentar um quadro de inchaço generalizado no corpo, ele não resistiu e a morte foi confirmada na tarde desta quinta-feira (29).
O eterno ídolo brasileiro foi levado ao hospital pela esposa, Márcia Aoki, e por um cuidador. Ao chegar ao local, o corpo médico analisou a situação e confirmou um quadro de anasarca (inchaço generalizado), uma síndrome edemigêmica (edema generalizado) e ainda identificou uma “insuficiência cardíaca descompensada”.
Pelé chegou a apresentar “evolução gradativa”, segundo boletins divulgados diariamente pelo hospital, porém, voltou a apresentar uma piora no quadro na última quarta-feira (21).
