Abóbora, milho verde e girassol: formanda da UFSC tranforma terreno baldio em agrofloresta 5w703b

Margarida Messiano dos Santos transformou terreno cercado por lixo, entulhos e ratos em alimentos que podem ser colhidos em uma área pública às margens da via expressa 2222m

Margarida Messiano dos Santos, de 53 anos, transformou um terreno de uma área pública às margens da via expressa, próximo à comunidade Chico Mendes, em Florianópolis, em uma agrofloresta. A mulher, que é mãe de quatro filhos, também é formanda e Licenciatura em Educação do Campo na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

terreno Formanda da UFSC fez uma agrofloresta em terreno baldio. – Foto: Amanda Miranda/UFSC/DivulgaçãoND

O terreno que antes era tomado por lixo, entulhos e ratos se transformou em lugar em que agora cresce girassol, rosa, milho verde, araçá, temperos e chás de todos os tipos.

Tudo feito por ela 6v3m5m

A limpeza da área, a adubação verde e o plantio foram executados por Margarida ao longo de muitos anos.

“Eu comecei a limpar os terrenos sujos porque queria mostrar aos meus filhos como se plantava. Plantava abóbora, milho, alface, tempero verde, essas coisas mais fáceis que eu havia aprendido com minha mãe”, recorda.

Para conseguir as sementes para o plantio, Margarida ia ao Ceasa e coletava alimentos que caíam dos caminhões de abastecimento. Parte deles supriam as necessidades da família e parte eram aproveitados como insumo para o cultivo. “Recolhia manga, abacate e todos os tipos de frutos com caroço. Fazia o aterro e germinava”.

Margarida conseguiu, aos poucos, fazer a regeneração do espaço. “Quando me dei conta, não era mais uma simples horta, mas sim uma agrofloresta”, contou.

A transformação de um terreno baldio em agrofloresta também foi tema do seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), apresentado recentemente pela formanda.

“Acredito que conseguimos construir um trabalho bonito, um trabalho robusto a partir dessa história, que é particular dela, mas que também é de muitos sujeitos do campo, das águas das florestas, das periferias”. Na fala da professora Gabriela Furlan Carcaioli, que orientou o trabalho de Margarida, há quase uma referência sobre plantio, cultivo e colheita

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