Florianópolis teve a sexta pior qualidade do ar entre as capitais brasileiras nesta quinta-feira (12). O monitoramento é da empresa suíça IQAir, que também revela os níveis de poluição nas principais cidades de Santa Catarina. Criciúma liderou o ranking da pior qualidade do ar entre as principais cidades catarinenses.

A fumaça das queimadas em São Paulo e na Amazônia gerou um alerta do Governo de Santa Catarina nesta quinta-feira. A baixa umidade e a poluição atmosférica têm prejudicado a qualidade do ar e provocado riscos à saúde, como desidratação, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares.
“Estamos monitorando constantemente as condições e o avanço da fumaça pelo estado. A situação requer atenção redobrada, principalmente nas regiões mais afetadas pela baixa umidade e pela poluição. A orientação é que a população siga as recomendações de proteção, especialmente as pessoas que fazem parte de grupos de risco”, afirmou o gerente do monitoramento e alerta da Defesa Civil, Frederico Rudorff.

Segundo dados da IQAir, Criciúma está em alerta vermelho, o que indica ar insalubre para todas as pessoas.
A concentração de partículas finas em Criciúma é de 61.1 µg/m³, um índice 12.2 vezes maior do que o indicado pela Organização Mundial da Saúde. Florianópolis, em terceiro lugar, registrou uma concentração de 51 µg/m³.
Veja o ranking da qualidade do ar 2543t
- Criciúma: 155 – nível vermelho (insalubre para todos)
- Chapecó: 155 – nível vermelho (insalubre para todos)
- Florianópolis: 139 – nível laranja (insalubre para grupos vulneráveis)
- Blumenau: 131 – nível laranja (insalubre para grupos vulneráveis)
- Itajaí: 129 – nível laranja (insalubre para grupos vulneráveis)
- ville: 101 – nível laranja (insalubre para grupos vulneráveis)
Orientações das autoridades para proteger a saúde: pl2

- Hidratação constante: Beba água regularmente, mesmo sem sentir sede.
- Ambientes internos: Utilize umidificadores de ar ou recipientes com água para melhorar a umidade dentro de casa.
- Evitar atividades ao ar livre: Especialmente em horários de maior concentração de poluentes.
- Uso de máscaras: Máscaras tipo cirúrgica ou PFF2 são indicadas para reduzir a exposição às partículas nocivas.
- Buscar atendimento médico: Se os sintomas respiratórios ou irritações persistirem, é aconselhável procurar assistência médica.