Iniciou nesta quinta-feira (1º) e segue até o dia 31 de janeiro de 2021 a Operação Piracema. O fenômeno da Piracema ocorre quando os peixes sobem o rio para reprodução e, com isso, ficam suscetíveis à pesca predatória.

O pontapé inicial ocorreu no Balneário de Ilha Redonda, no Rio Uruguai, no município de Palmitos, no Oeste de Santa Catarina, e no Rio Canoas, em Bocaina do Sul.
O tenente do 2º BPMA, Jardel Lucio Bocchi, explica que para efetuar a pesca algumas normas devem ser seguidas. Segundo ele, não é permitido pescar em corredeiras, cachoeiras, saídas de água das casas de forças das usinas e nem a 1.500 metros acima ou abaixo desses locais. Outra área proibida é em pontos de encontro dos rios afluentes ao Rio Uruguai e a 500 metros abaixo e acima dos mesmos.
O pescador que deseja realizar a pesca nesse período só poderá utilizar linha de mão e caniço. Não é permitido o uso de embarcação motorizada e nem carretilho ou molinete, além de respeitar os locais em que a pesca é proibida.
“Quem for pego pescando de forma irregular será preso em flagrante e conduzido à delegacia. A lei de crimes ambientais prevê penalidade de 1 a 3 anos de detenção”, destaca Bocchi.
Bocchi salienta que o pescador também responderá procedimento criminal e istrativo com multa ambiental de no mínimo R$ 700,00. Além de ter todo o material de pesca apreendido.
Da Serra Catarinense ao Extremo Oeste, o 2° BPMA (Batalhão de Polícia Militar Ambiental), aumentará a fiscalização nos rios pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai.
Participaram do lançamento da Operação Piracema, equipes da Polícia Militar, SAER da Polícia Civil, Brigada Militar Ambiental do Rio Grande do Sul, Corpo de Bombeiros Militar, IBAMA e a Marinha do Brasil.