A formação de espuma em uma vala por onde escorriam efluentes chamou a atenção e virou caso de polícia em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Isso porque a espuma se originava pela agitação da água e o contato com um material poluidor da natureza.

Segundo informações da PMA (Polícia Militar Ambiental), uma empresa voltada para o ramo da indústria de concretos e argamassas foi flagrada realizando atividade potencialmente poluidora e em desacordo com as regras. A fiscalização foi realizada nesta semana.
No local, a polícia constatou que empresa fazia lançamento de efluente líquido e sólido oriundo do processo produtivo, diretamente no solo fora dos limites da planta industrial.
“A empesa lançava os resíduos diretamente para fora dos tanques de decantação, sem ar pelo processo adequado”, informou a PMA.

Espuma em meio a mata nativa 426513
Durante a vistoria, logo abaixo do ponto inicial de lançamento, já em meio uma mata nativa, era visível a formação da espuma.
No pátio da empresa, os policiais militares encontraram várias outras irregularidades.
Entre elas, um tanque de combustível e tanques de armazenamento de corantes usados na produção da matéria-prima da empresa com vazamento em bacia de contenção com problemas na impermeabilização e rachaduras no piso, sistema separador de água e óleo sem manutenção, e o armazenamento de resíduos classe II A e II B diretamente no solo sem qualquer cobertura.
O proprietário da empresa foi responsabilizado criminal e istrativamente, bem como foi suspensa a atividade que era operada fora dos limites legais concedidos.