O colegiado de Arquitetura e Urbanismo da UFSC lançou um manifesto público manifestando “preocupação” com a revisão do Plano Diretor de Florianópolis.

Os professores dizem que o processo vem “vem sendo marcado por divergências com relação à metodologia de participação”, além de “falta de transparência com relação aos estudos e análises técnicas”.
O texto alega, por exemplo, que há “celeridade” desnecessária, já que o prazo para adequações do texto termina em 2024, e que o novo Plano deveria considerar os dados do censo IBGE 2022, que está começando.
Apesar de contar com o aval do Ministério Público estadual, que vem acompanhando de perto o debate, o documento assinado pelo chefe do departamento, Ricardo Socas Wiese, afirma que “o atual formato de participação, às audiências públicas, com falas reduzidas, e o calendário acelerado não garantem o debate amplo e inclusivo, e ampliam, ao invés de resolver, o problema de insegurança jurídica”.