Projeto do Grupo ND embeleza Florianópolis com plantio de garapuvu, árvore símbolo da cidade 55641x

Florianópolis tem mais cinco pés de garapuvu, árvore símbolo da cidade, firmados no solo. Em breve, serão mais cinco árvores frondosas, embelezando a cidade e purificando ainda mais o ar na Ilha.

Neste sábado (25), o presidente do Grupo ND, Marcello Corrêa Petrelli, e o prefeito Topázio Neto (PSD) iniciaram, no Parque Natural Municipal do Morro da Cruz, no Centro, o plantio das primeiras mudas de um total de 350.

O local ainda receberá outras cinco mudas mata adentro e, no próximo sábado (1º), outras 50 serão plantadas, dessa vez, no Sertão do Ribeirão da Ilha.

O plantio faz parte do projeto Floripa 350, do Grupo ND, que tem como um dos pilares deixar um legado às futuras gerações. O projeto também entregará shows, competições esportivas e conteúdo jornalístico sobre a história da cidade.

“Esse projeto traz essa alegria, essa energia para a cidade inteira. A cidade comemorando, o Grupo ND comemorando, porque 350 anos é algo muito significativo, e é uma história maravilhosa. Ter o privilégio de plantar hoje as primeiras cinco mudas, com o prefeito, realmente é muito emocionante”, disse Petrelli.

Lembrando que o garapuvu é uma árvore com vida média de 100 anos e que cresce muito rápido, o prefeito de Florianópolis ressalta que a ação do Grupo ND realmente vai deixar um legado. “O garapuvu é bastante comum na nossa Ilha, principalmente nas encostas de morro e é uma árvore maravilhosa, porque dá aquela flor amarela e muito bonita na época de outubro, novembro e dezembro”, comentou Topázio.

A presidente da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) de Florianópolis, Beatriz Kowalski, explicou que o Parque Natural Municipal do Morro da Cruz é uma das unidades de conservação da Ilha e um local propício para o plantio dos garapuvus, por ser uma área de encosta.

“O garapuvu é uma árvore de crescimento muito rápido e natural aqui da Mata Atlântica, então, fizemos questão de divulgar o nosso parque e de favorecer a biodiversidade nativa”, ressaltou Beatriz.

Ainda conforme Beatriz, o plantio dos 350 garapuvus, em homenagem ao aniversário da cidade, é uma ação muito importante para a prefeitura, que está selecionando diferentes locais da Ilha para receber as mudas e, por consequência, divulgando esses espaços.

“O próximo plantio vai ser no Sítio Florbela, uma área de manejo agroflorestal, no Sertão do Ribeirão da Ilha, e muito importante para o município. “Estamos fazendo questão de plantar em locais com essa característica de visitação pública, para que as pessoas conheçam as maravilhas aqui do município e ajudem a preservar”, afirmou Beatriz.

Local de espécies raras 2152p

O Parque Natural Municipal do Morro da Cruz foi criado em 2005, como parque urbano, e readequado ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação em 2013. Conforme o diretor de áreas protegidas da Floram, Mauro Manoel da Costa, a área foi definida como uma zona de uso intensivo e, com isso, ganhou equipamentos de uso comunitário e de lazer, como quadras de futebol e espaços de contemplação, para compatibilizar a preservação ambiental com o uso humano.

“Temos, aqui, uma área bastante florestada, ajardinada e, ao mesmo tempo, as quadras esportivas, parquinho, então, o pessoal contempla. Tem também as trilhas de caminhada. Com isso, as pessoas vão se conscientizando da necessidade da conservação ambiental”, ressaltou Costa.

O Parque Natural Municipal do Morro da Cruz é um espaço público, de visitação gratuita, que pode ser ado por moradores e turistas. O espaço tem uma boa diversidade de espécies da Mata Atlântica, como Peroba e Pau-óleo. Também já foram vistos animais como cachorro do mato (graxaim), gambá e tatu e aves como tucanos.

Conforme o diretor, as cinco primeiras mudas de garapuvu foram plantadas num ambiente bem adequado, em termos de solo e altitude e a tendência é que se desenvolvam bem: “daqui uns dois, três anos, eles já devem estar com um porte de três, quatro, cinco metros”, destacou.

O próximo o com os garapuvus, segundo Costa, é o manejo: “vamos colocar os tutores, regar quando necessário e cuidar bastante. Essas espécies foram importantíssimas para recuperação das florestas de Santa Catarina e vamos cuidar com muito carinho, deixando aí para as próximas gerações”, declarou Costa.