A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) confirmou neste sábado (24) o primeiro caso de gripe aviária no Paraná. A ave silvestre doente foi encontrada no município de Antonina, no Litoral paraense.
Até então, casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foram identificados no Espírito Santo (26 focos), Rio de Janeiro (13), Rio Grande do Sul (1), São Paulo (3), Bahia (2) e Paraná (1) – totalizando 46 focos em todo país. Santa Catarina não registrou focos até então.

Como os casos identificados foram em aves silvestres, o Estado e o Brasil não sofrem interferência no status sanitário como livre de IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade).
“Assim, não há impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo”, destaca a Adapar.
A ave foi encontrada doente no dia 21 de junho.
Ave é da espécie Trinta-Réis-Real 5x1a4o
A ave vítima da doença no Paraná é da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus). As amostras foram processadas no LFDA/SP (Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo), que é reconhecido pela OMSC (Organização Mundial de Saúde Animal) como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária.
“Foram intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo Estado, em especial nas regiões relacionadas a este evento. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Adapar para evitar a disseminação da doença e proteger a avicultura paranaense”, a Adapar.
Segundo a Agência, não há propriedades de produção comercial no raio de 10 quilômetros do foco localizado em Antonina. O litoral do Paraná não possui uma produção avícola comercial expressiva, ficando distante de locais com produção intensiva.