Tecnologia inédita em SC usa informações de satélite para identificar crimes ambientais 59g6v

Sistema já identificou primeiros crimes e desencadeou operações ambientais nos municípios de Angelina, Águas Mornas e São Bonifácio 631251

Uma nova tecnologia, baseada em dados de satélites, começou a ser usada em operações ambientais em Santa Catarina. O Simad (Sistema Integrado de Monitoramento e Alertas de Desmatamento) foi usado pela primeira vez entre os dias 7 e 11 de fevereiro, em operações nos municípios de Angelina, Águas Mornas e São Bonifácio, na Grande Florianópolis.

Crimes contra o meio ambiente foram identificados em seis áreas de Santa Catarina com o uso da tecnologia – Foto: Divulgação/IMA/NDCrimes contra o meio ambiente foram identificados em seis áreas de Santa Catarina com o uso da tecnologia – Foto: Divulgação/IMA/ND

O Simad alertou o IMA (Instituto do Meio Ambiente) que a vegetação em seis áreas nos municípios estavam sofrendo danos de crimes ambientais. Em parceria com a Polícia Militar Ambiental o órgão realizou a operação de combate ao desmatamento.

Agora, análises serão feitas pela Gerência de Fiscalização do IMA, podendo ou não resultar em penalidades como multas, embargos ou recuperação da área. No momento, a equipe técnica analisa informações de áreas e hectares afetados pelos crimes ambientais.

Programa inédito 6q3d3p

O programa inédito em Santa Catarina usa imagens de satélite em períodos diferentes, no mesmo local, para identificar mudanças na vegetação que indiquem desmatamento. O Simad também é capaz de verificar se aquele espaço tem ou não autorização para corte de madeira.

“O alerta é gerado por programas computacionais de código aberto e portanto sem custos para o Estado”, conta o gerente de Gestão de Informações Ambientais e Geoprocessamento, Diego Silva.

“Analisamos se houve autorização para supressão incluindo informações de responsabilidade do IMA e as disponibilizadas pelo Ibama, além de outras informações da área, como histórico de uso do solo, informações do Cadastro Ambiental Rural, entre outros”, explica o gerente.

“O sistema traz mais celeridade na repressão de crimes ambientais e também permite ao IMA mais autonomia para disparar os alertas a outros órgãos de fiscalização e reduzir cada vez mais os desmatamentos ilegais em Santa Catarina”, pontuou o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto.

Para o diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental, Fábio Castagna da Silva, a tecnologia torna as operações mais certeiras. “O Simad foi desenvolvido para atender a necessidades específicas dos órgãos de fiscalização em Santa Catarina, reduzindo deslocamentos desnecessários em função de imprecisão de informações”.

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