
Referência mundial na gestão de resíduos, água e energia para cidades e indústrias, a Veolia tem ampliado investimentos na geração de energia limpa, cumprindo suas metas rumo à transformação ecológica, ao propor soluções específicas para cada tipo de recurso. Em Biguaçu, há um ano, uma usina termelétrica implantada no CGR (Centro de Gerenciamento de Resíduos), localizando do bairro Estiva, produz energia elétrica a partir da decomposição dos resíduos orgânicos, depositados e tratados no aterro sanitário da empresa.
Com capacidade de produção de 4,65 MWh, a unidade exporta todo esse volume na rede de distribuição local. A Veolia, no entanto, também atua no Ambiente de Contratação Livre – Mercado Livre de Energia. A operação faz parte do projeto Energia Circular, impulsionando o desenvolvimento sustentável no Brasil, que reúne também as termelétricas da Veolia localizadas no Estado de São Paulo: CGR Iperó e CGR São Paulo. Juntas, as três termelétricas têm 12.400 kW de capacidade instalada de energia renovável, o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 42 mil habitantes.
Além de aumentar a oferta de energia limpa, a Veolia deixou de emitir, apenas no último ano, aproximadamente 53 mil toneladas de metano para a atmosfera, o que representa cerca de 1,46 milhões de toneladas de CO2. “Esse projeto é extremamente importante para a Veolia e está totalmente alinhado com o compromisso do grupo com a transformação ecológica”, destaca Alexandre Koji, gerente de Energia da Veolia. Para este ano, a empresa tem metas ainda mais agressivas para a redução nas emissões de metano.
Fornecimento de energia 6jy4h
Mais ecologicamente correto do que as fontes fósseis para a produção de energia, o biogás é gerado a partir da decomposição de resíduos orgânicos de origem animal, vegetal ou industrial. Ele também fornece uma fonte estável e previsível de fornecimento de energia. Por isso, a Veolia aposta na valorização do biogás para aumentar sua oferta de energia limpa, além de reduzir a emissão de GEE (gases de efeito estufa).
As termelétricas fazem parte do plano estratégico mais amplo do grupo no Brasil, de transformar os Centros de Gerenciamento de Resíduos em verdadeiros Parques Tecnológicos Ambientais, com uma oferta aprimorada, com integração de serviços voltados à economia circular e à redução da pegada de carbono.
A empresa acredita que questões como a crise hídrica no Brasil devem acelerar a busca de modelos alternativos e que será cada vez mais necessário pensar em fontes estáveis de energia renovável em indústrias e cidades, como o biogás.
Valorização e créditos de carbono 3g3k34
Além da valorização energética do biogás por meio da geração de energia limpa, as usinas termelétricas se enquadram também como um projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Dessa forma, o modelo permite a venda de CERs (créditos de carbono) gerados com a destruição do metano, que contribui para o aquecimento global 28 vezes em relação ao CO2.
A iniciativa é monitorada sob padrões reconhecidos – MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) da UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change), a fim de provar a redução efetiva dos gases de efeito estufa.
Projeto no CGR Brusque completa 6 meses 623w61

Em junho do último ano, a Veolia também iniciou a captação e a queima do biogás gerado a partir da decomposição dos resíduos no CGR (Centro de Gerenciamento de Resíduos) Brusque. A planta de flare valoriza 2 mil Nm3/h de biogás produzido a partir de resíduos que são levados para o aterro operado pela companhia. Para essa quantidade de queima, está prevista a redução de emissões equivalente a 158 mil toneladas de gás carbônico (CO2) por ano.
O CGR Brusque atende cerca de 1 milhão de pessoas e recebe resíduos provenientes de 15 municípios, o que representa cerca de 21.000 toneladas de resíduos por mês. Estudos estão sendo realizados para definir se o biogás será destinado para a produção de biometano ou para a geração de energia elétrica. Além disso, o CGR Brusque vai gerar créditos de carbono por meio da destruição do metano existente no biogás.
“Apostamos na valorização do biogás para aumentar a nossa oferta de energia limpa e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, em linha com o nosso propósito da transformação ecológica. O Brasil desempenha um papel fundamental nesse processo, já que ele representa 70% das nossas metas na América Latina para a redução de CO2 na atmosfera”, ressalta Francisco Dal Rio, Diretor de Operações da Veolia Brasil.
Novas soluções para o futuro 1x215f
Outras soluções para a valorização do biogás também são estudadas pela companhia, como a produção de biometano para uso na rede de gás, combustível veicular, geração de calor e eletricidade renováveis e exportação de eletricidade diretamente para a rede local. Os projetos são monitorados sob padrões do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change).