Veolia fomenta a participação e a liderança feminina em todos os setores da empresa 5h4972

Na multinacional, mulheres se destacam em áreas predominantemente masculinas, como de tecnologia e gerência de aterros sanitários 4023v

“A própria mulher precisa entender que tem espaço na área. Atuo há dois anos na Veolia e meu dia a dia é muito bacana. Gosto de estar no time de desenvolvimento e trabalho em um ambiente em que a maioria dos profissionais é homem. Apesar disso, essa é uma das empresas onde menos senti a diferença entre gêneros, de tratativas em todos os aspectos, no financeiro, no cotidiano, nas responsabilidades e avaliações”.

Gisele Locks, coordenadora de Desenvolvimento de Sistemas da J-Tech –  Foto: Veolia/DivulgaçãoGisele Locks, coordenadora de Desenvolvimento de Sistemas da J-Tech –  Foto: Veolia/Divulgação

O depoimento é de Gisele Locks, analista de sistemas da Veolia, uma das mulheres que se destacam em áreas predominantemente masculinas. A especialista lembra que o incentivo para investir na carreira veio da família, já que o pai trabalhava no setor, dentro de um banco. “Tínhamos o a computador e a tecnologias de ponta desde muito cedo, o que não era muito comum há 30 anos. Eu já utilizava esses recursos aos 14 anos”, explica. Após concluir a universidade e entrar para o mercado de trabalho, Gisele casou e teve filhos, mas sempre apostou na aprendizagem continuada.

O exemplo da analista de sistemas da Veolia ilustra o resultado de um levantamento divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que aponta que as barreiras de gênero persistem dentro das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). Entre as possíveis causas, de acordo com o estudo, estão a falta de estímulo dentro de casa, a cultura do machismo e cobranças excessivas.

Mais mulheres nas áreas STEM 343j5v

Dados da Unesco apontam que a incorporação de mulheres nas áreas STEM não é apenas uma questão social, mas também econômica, já que as projeções mostram que, em 2050, estes setores representarão 75% dos novos postos de trabalho. Um exemplo deste crescimento é o segmento de tecnologia, considerado um dos mais promissores na atualidade.

A Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), estima que até 2025 deverão ser abertas 797 mil vagas na área no país. No entanto, o número de formandos está aquém da demanda, o que acarreta um déficit anual de 106 mil talentos – ou de 530 mil em cinco anos. São números que refletem, segundo a Brasscom, o crescimento acelerado do setor de TI, que deixam clara a urgente necessidade de que a formação profissional também seja ampliada no mesmo ritmo.

Santa Catarina é hoje o quarto maior estado em número de colaboradores em empresas de tecnologia, com 67,8 mil pessoas. No total, o setor conta com 17.720 empreendimentos ativos e 19 mil empreendedores. Quando se trata de gênero, as mulheres são 43% dos funcionários, mas apenas 22,8% ocupam cargos de gestão. A tendência acompanha o cenário nacional, em que 75% dos sócios registrados no Brasil são homens. Os dados são do estudo Tech Report 2021, produzido pelo Observatório Acate (Associação Catarinense de Tecnologia).

Caroline Bonato, Diretora de RH da Veolia, ressalta que quanto mais diversa a equipe, principalmente no que tange à questão de gênero, mais completo e eficaz é o desempenho do trabalho executado. “Quando a participação de homens e mulheres está mais equilibrada, todas as pessoas sentem que têm as mesmas oportunidades para se desenvolver, com suas ações e opiniões sendo valorizadas igualmente, isso influencia em um ambiente mais harmônico, coeso e inclusivo”, avalia.

Lideranças femininas também na operação 2p4vh

Camila Vulczak Golin tem 28 anos é gerencia o CGR Brusque – Foto: Veolia/DivulgaçãoCamila Vulczak Golin tem 28 anos é gerencia o CGR Brusque – Foto: Veolia/Divulgação

Em Santa Catarina, mulheres ocupam cargos de liderança dentro da Veolia não apenas em funções istrativas, mas também na operação da companhia, como é o caso das jovens Camila Vulczak Golin, de 28 anos; e Tamely Floriani, de 34 anos. Ambas são gerentes de CGRs (Centro de Gerenciamento de Resíduos), chamados popularmente de aterros sanitários.

Camila é engenheira ambiental e sanitarista, tem MBA em Gestão de Projetos e trabalha na área de operação de aterros sanitários há mais de cinco anos. Atualmente, é responsável pela gestão do CGR Brusque, liderando uma equipe composta por mais de 60 homens.

Tamely tem 34 anos e gerencia o CGR Blumenau, onde 69% dos colaboradores são homens – Divulgação – Foto: Veolia/DivulgaçãoTamely tem 34 anos e gerencia o CGR Blumenau, onde 69% dos colaboradores são homens – Divulgação – Foto: Veolia/Divulgação

Já Tamely tem 34 anos e é formada em engenharia química. Tem mestrado na área, com ênfase na produção de combustíveis alternativos. Ela trabalha há nove anos no CGR Blumenau, onde lidera atualmente uma equipe em que 69% dos colaboradores são homens.

“A mentalidade das pessoas quanto a ter mulheres na liderança tem mudado, mas ainda é um desafio e o espaço está sendo conquistado diariamente. Por isso, estar à frente de um negócio composto majoritariamente por homens é uma grande oportunidade de aprendizado mútuo, no que se refere à respeito e igualdade de gênero”, destaca a gerente.

Iniciativas ampliam a equidade de gênero 5d273q

Para fomentar a participação de mulheres no mercado de trabalho em todas as áreas, e na liderança, a Veolia desenvolve, ao redor do mundo, o programa WeDo, que tem por objetivo estimular as discussões sobre a equidade de gênero em todos os países em que atua. O Grupo implementa atualmente diversas ferramentas para promover a equidade de gênero, que constitui um dos indicadores de rendimento do planejamento estratégico Impact 2023, que posiciona a empresa como referência em transformação ecológica no mundo.

Com o propósito de promover essa transformação ecológica, a Veolia oferece soluções inovadoras em gestão de água, resíduos e energia para que indústrias e municípios possam atingir seus objetivos ambientais e cumprir suas metas ESG. Uma equipe multidisciplinar trabalha para viabilizar soluções capazes de promover a preservação de recursos naturais, redução de custos e melhorias na produção.

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