A banda End of Pipe, de Floripa, chega aos 18 anos de estrada neste mês de abril e sabem onde seus integrantes foram comemorar? Nos Estados Unidos!
O trio formado por Uirá Medeitos (guitarra e voz), Rafael Censi (baixo) e Victor Berretta (bateria) embarcou no início do mês para a sua terceira tour pela terra do “Tio Sam”, que contemplará, pelo menos, 12 cidades e o mesmo número de apresentações, cruzando boa parte do país.
End of Pipe chega à maioridade com um caminho muito bem trilhado no segmento do rock underground nacional. Fez isso a partir de Floripa, furando a bolha para se tornar uma das bandas mais respeitadas no circuito hardcore brasileiro e também no exterior.

Tão logo retorne dos Estados Unidos, a banda vai se dedicar a finalizar o seu próximo álbum e entrará em estúdio em junho para gravá-lo. Nesta viagem internacional, o repertório dos shows está centrado no álbum “Mass Hysteria”, lançado em 2020 (discaço! Ouça aqui).
De algum canto da van que percorre o “sonho hardcore americano”, o vocalista Uirá Medeiros manda notícias ao blog. Como a gravação de um clipe no deserto de Anza-Borrego State Park, na Califórnia.
Simplesmente os caras pararam na beira da estrada montaram os equipamentos, lascaram o som, captaram e deram no pé e a magia fica para a edição. A música é “Chance for the World”, uma das faixas de “Mass Hysteria” e posto abaixo o registro da banda em ação.
End of Pipe grava imagens para seu novo videoclipe à beira da estrada no Parque Estadual Anza-Borrego, na Califórnia (EUA) – Vídeo: Divulgação
End of pipe em sua quarta turnê internacional 526223
Esta é a quarta turnê internacional da banda de Floripa, sendo duas nos EUA (2017 e 2018) e uma pela Europa em 2022. Algo impossível para uma de Santa Catarina? End of Pipe está aí para provar que não.
“Estamos tentando cada vez mais ficar por dentro do circuito de bares e casas de shows que recebem bandas como a nossa e cada vez mais estamos conhecendo pessoas e o público do meio”, explica Uirá que também é produtor e atua como manager tour para bandas independentes em outros países.
É uma proficiência que tanto Uirá quanto a própria banda adquiriram gastando muita sola e fazendo conexões ao longo destes, dividindo espaço em vans, varando noites na estrada, dormindo em casas de produtores locais, albergues e tocando nos lugares mais incríveis e inusitados.
“Nossa pretensão de banda desde o início era de sair da ‘bolha’ de Florianópolis para tentar alcançar novos públicos e novas experiências É sair realmente da zona de conforto e ter a oportunidade de tocar em diversos lugares diferentes, mas é preciso dedicação e planejamento de todos”, sugere o vocalista.
