Mais de 5.000 pessoas foram afetadas por tsunami meteorológico em Santa Catarina 44o2t

Defesa Civil contabiliza 23 feridos, 172 desalojados e 712 casas atingidas em 15 cidades 1x3m55

Um dia após o temporal e o tsunami meteorológico que atingiram o Sul de Santa Catarina, o governador Raimundo Colombo esteve nesta segunda-feira na região e anunciou recursos emergenciais para recuperar as cidades de Capivari de Baixo e Tubarão, as mais atingidas pelo fenômeno de domingo.

Galpão atingido em Tubarão - Doia Cercal/Secom/ND
Galpão atingido em Tubarão – Doia Cercal/Secom/ND

As duas cidades devem decretar estado de emergência, que será reconhecido pelo governo do Estado para viabilizar a liberação dos recursos. “Nós estamos em contato com a Defesa Civil Nacional e agora vamos agilizar para que tudo ocorra de forma rápida e eficiente e produza os resultados de proteção às pessoas”, disse Colombo, em Tubarão.

Até ontem, a Defesa Civil registrou uma morte – em Tubarão –, 23 feridos, 15 enfermos, 4 desabrigados, 172 desalojados e 712 casas atingidas. De acordo com a Defesa Civil, foram 5.011 pessoas afetadas no Estado em 15 cidades.

No auge do temporal, 140 mil unidades consumidoras ficaram sem luz, principalmente em Criciúma, Garopaba e Tubarão. Entre os danos registrados estão destelhamentos de casas, deslizamentos, queda de árvores e queda de muros.

O município de Capivari de Baixo registra o maior número de pessoas afetadas, totalizando 3.200, mas a maior parte das ocorrências concentra-se no município de Tubarão, que registra 20 pessoas feridas, 15 enfermas, 4 desabrigadas e 150 desalojadas. Com relação a danos materiais, 455 casas foram afetadas (sendo 300 em Capivari de Baixo), além de 20 instalações públicas e 1 obra de infraestrutura.

A Prefeitura de Tubarão faz um levantamento para ter o cálculo aproximado do prejuízo causado pelo temporal. Segundo o prefeito da cidade, Olavio Falchetti, em até três dias será calculada a extensão dos prejuízos social e comercial da cidade. 

Previsão de tsunami é difícil 56111n

O fenômeno que atingiu o Sul catarinense não é raro. A raridade está na proporção, segundo o oceanógrafo da Epagri/Ciram Carlos Eduardo Salles Araújo. A formação do tsunami meteorológico acontece quando uma onda grande se desenvolve no mar e acopla-se a uma zona de baixa pressão atmosférica, viajando sobre o oceano na mesma direção e velocidade que as ondas do mar. O fenômeno dura apenas alguns segundos, mas seus efeitos podem levar horas ou dias, segundo Araújo.

A maioria dos meteotsunamis é muito pequena para ser notada, mas uma pequena parcela pode atingir grandes proporções. Como há muitos fatores locais envolvidos, Araújo explica que é difícil de prever o fenômeno.

“Os norte-americanos estão desenvolvendo um sistema para tentar prever estes tsunamis, mas isso depende de uma extensa rede de instrumentos e só irá prever em um prazo de 1h ou 2h antes do fenômeno”, explicou.

O que é tsunami meteorológico - Infografia: Marcelo Oliveira/ND
O que é tsunami meteorológico – Infografia: Marcelo Oliveira/ND
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