Hello, Leitores! Realizei uma entrevista ao vivo e cheia de cores e tintas com o artista e pintor de arte única e autodidata Danka Umber, em seu atelier com o intuito de contar um pouco de sua arte e trajetória. Bora conferir?

Quem é você! Conta pra gente quem é o Danka.
“Me chamo Danka Umbert, sou natural de Florianópolis, tenho 32 anos, ariano, autodidata, fiz uns cursos básicos de desenho quando tinha uns 19 anos, mas sempre tive o foco de desenhar e pintar muito, acredito que foi isso que me levou a desenvolver uma técnica mais aprimorada.”
Com quantos anos começasse a se interessar pela arte?
Danka me contou que começou a pintar desde muito cedo. “Lembro de ver um homem desenhando perto de mim quando tinhas uns 5 anos, isso me chamou muito a atenção, foi louco! Depois disso sempre me aventurei, copiava os desenhos de gibis, camisetas, depois fui pra pintura em prancha, telas, muros, e não parei mais.”

Como foi a tua criação, durante a nossa conversa logo no começo me falasse que não morasse full time no Brasil. Por onde foi a jornada do “Danka Around The World”? Quais os países e o por quê das mudanças?
“Desde que me conheço por gente, sempre tive muita vontade de viajar. A primeira viagem que fiz tinha 17 anos, fui para o Peru surfar, paguei tudo com a minha própria grana, vendi uns 40 desenhos na época. Recordo de ter juntado todo centavo para essa viagem. Acho que foi dai em diante que percebi que podia viver da arte.
Percebi também que o mercado da arte é muito fechado no Brasil, ainda mais em Floripa. Acabei descobrindo uma abertura de mercado na Europa, que tenho o costume de ir todo ano.
Já morei em Amsterdam por um tempo, foi ótimo para desenvolver umas técnicas e mostrar meu trabalho ao mundo, pois tive um galeria na Red Light (a rua mais famosa de lá). Acabei sendo valorizado em Amsterdam mais do que no Brasil. Infelizmente, muitos compradores de arte aqui precisaram de uma aprovação de gringo pra valorizar artistas locais.”

Dentre todos esses lugares, qual o que tu mais se identificou e porque?
“Gostei muito de ter ido e ado um bom tempo em Amsterdam mesmo, pois a galera tem a cabeça super aberta. Gosto disso, pensar fora da caixa, sair da bolha. Mas o Japão é louco, voltaria e moraria lá facilmente.”
Como tu defines a tua arte?
“Me considero uma desenhista, de diferentes superfícies. Amo o desenhar, penso que todo artista de respeito sabe desenhar muito bem. Então gosto desse rótulo de desenhista. Pintar uma tela é como desenhar com o pincel, assim como um mural, por isso costumo sempre usar pincel.”

Me conta, já realizasses alguma exposição?
“Já realizei algumas sim, Maria. Uma das que mais me marcou foi a que fiz na Indonésia, mostrar o meu trabalho lá e poder ter conhecido um lugar tão irado foi muito da hora.”

Me conta como foi ser um dos primeiros artistas brasileiros a criar uma coleção de NFT na high season mundial?
“Foi demais, meu vizinho chamado Yan ele é metido nesse universo, que pra mim na época era algo muito distante e no qual eu não tinha muito conhecimento. Acabamos fazendo uma parceria para lançar uma coleção (chama LadyBaes), onde fui eu que desenhei todos os NFTs. Na época do hype no mundo que foi metade do ano ado. Hoje todo mundo já ouviu falar, e muitos artistas no geral já lançaram algo. Já estou preparando a minha nova coleção 2.0.”
Uma pergunta que não pode faltar aos entrevistados do Mundo Maria, quais os teus hobbies?
“Meu hobbie sempre foi pintar, hoje vejo como um hobbie que deu certo (risos), mas surfo desde criança. Amo música, quem me conhece sabe que curto colocar umas músicas nas festinhas.”

E para finalizar, uma mensagem que gostaria de deixar para os leitores.
“Acho que a arte deve ser mais valorizada, como falei, vejo um mercado de arte meio apagado em Florianópolis, muitas das pessoas que consomem/compram arte, preferem valorizar e apoiar artistas de fora. Nunca entendi isso. Parece que temos que ficar famosos primeiro para podermos nos consolidar aqui. Mas desde que comecei em 2006, teve uma grande mudança, e isso é super positivo.

Basta olharmos para os muros da cidade, como estão mais bonitos e coloridos. Parabéns às pessoas que apoiam a arte local. Digo isso em todos os ramos, temos muitas bandas, fotógrafos, cinegrafistas, dançarinos. É lindo de ver a cena crescendo. Muito feliz pelos meus amigos artistas que fazem acontecer. Viva a arte!!!”.