O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou, em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira (18), que a exoneração de Eduardo Pazuello do cargo de ministro da Saúde será publicada na edição desta sexta (19), do Diário Oficial da União.

Bolsonaro cumprimentou o general do Exército por ter feito o que ele classificou como “um brilhante trabalho” no combate à pandemia. O novo titular da Saúde, Marcelo Queiroga, tomará posse na próxima semana.
Sob a alegação de que Pazuello fez contratos com fabricantes de vacinas “desde o ano ado”, Bolsonaro tentou rebater críticas de que houve demora do governo federal na compra dos imunizantes.
Afirmou que o ministro trabalhou pela edição de uma medida provisória para liberar crédito extraordinário de R$ 20 bilhões, destinado à compra de imunizantes.
Ainda sobre as ações de Pazuello à frente da Saúde, o presidente citou o envio de 86 cilindros de oxigênio para o Acre. Bolsonaro também usou a live para fazer, mais uma vez, a defesa do que agora ou a chamar de “tratamento inicial” da doença – antes, dizia “tratamento precoce” -, que consiste na recomendação de remédios sem eficácia comprovada a pacientes de Covid-19.
“O AZT, na época, também não estava comprovado cientificamente. Então, não vamos simplesmente remar contra, falar mal”, disse Bolsonaro, em alusão ao medicamento usado para tratar Aids.
Ainda em defesa da própria gestão à frente da crise sanitária, o presidente repetiu que o governo federal liberou R$ 77 milhões para habilitar 1,6 mil leitos de UTI no Estado de São Paulo e R$ 188 milhões para leitos de terapia intensiva em outras unidades federativas.