O ex-ministro Sérgio Moro, pré-candidato do Podemos a presidência da República, estará em Santa Catarina no mês de março, segundo a agenda montada pelo partido o Estado.

Deverá participar de eventos com os prefeitos, líderes municipais e estaduais, na primeira etapa da campanha presidencial. Vai procurar, também, ouvir autoridades para incluir as principais aspirações catarinenses no plano federal em seu programa de governo.
O ex-juiz que ficou famoso na Lava Jato tem mantido contatos virtuais com dirigentes do Podemos em Santa Catarina. Um dos interlocutores tem sido o presidente de honra do partido, o ex-deputado Paulinho Bornhausen.
Nessas conversas, Moro busca dados sobre os grandes problemas do Estado, as principais frustrações do atual governo e os cenários nos maiores municípios.
Ele precisa definir e estruturar um palanque na disputa estadual para sustentar seu projeto nacional. O Podemos tem dois pré-candidatos ao governo: o prefeito de Balneário Camboriú, Fabricio Oliveira, e o próprio Paulinho Bornhausen.
O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, deverá ser o coordenador da campanha presidencial em Santa Catarina.
Lançada como alternativa da polarização entre o ex-presidiário e o atual presidente, a candidatura de Moro pretende se transformar na chamada terceira via. O problema é que o ex-ministro não conseguiu aglutinar outros partidos e candidaturas alternativas.
Seu discurso político soa como irreal e fruto da ação de marqueteiros, faltando um mínimo de autenticidade.
No ritmo atual, a terceira via está sem futuro, evaporando-se.
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