TSE dá prazo de defesa para Bolsonaro por acusações no 7 de Setembro 274jg

Chapa do candidato terá 5 dias para apresentar esclarecimentos

O ministro Benedito Gonçalves, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aceitou na noite de dessa sexta-feira (9) a abertura de uma ação protocolada pelo PDT contra a chapa formada pelo candidato à reeleição Jair Bolsonaro e Braga Netto, candidato à vice-presidente.

O presidente Jair Bolsonaro, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, durante desfile cívico-militar do 7 de Setembro, que este ano comemora o Bicentenário (200 anos) da Independência do Brasil. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/NDO presidente Jair Bolsonaro, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, durante desfile cívico-militar do 7 de Setembro, que este ano comemora o Bicentenário (200 anos) da Independência do Brasil. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Na ação, o partido cita o suposto cometimento de abuso de poder político e econômico na realização de atos de campanha eleitoral durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil e pede a cassação dos registros de candidatura ou a declaração de inelegibilidade ao final do processo.

Ao analisar a ação, Benedito Gonçalves entendeu que a petição inicial preenche os requisitos para ser aberta e concedeu prazo de cinco dias para as candidaturas apresentarem defesa.

“Em primeira análise, a petição inicial preenche os requisitos de issibilidade. Desse modo, determino a citação dos réus, para que apresentem defesa no prazo de cinco dias. Após, voltem conclusos os autos”, decidiu o ministro.

Em entrevista no dia posterior aos desfiles, Bolsonaro já havia se manifestado publicamente sobre o evento e argumentou que houve clara separação entre o dever institucional e as falas de campanha, tanto que se deslocou fisicamente do palanque oficial para um carro de som que não fazia parte da estrutura do desfile cívico.

“Estão me acusando de quê? Eu estive no 7 de Setembro aqui em Brasília, acabou o desfile, tirei a faixa e fui para dentro do povo. Se qualquer outro candidato quisesse comparecer ali, não tinha problema nenhum. Não foi um ato meu. Foi um ato da população”, argumentou.

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