
A baixa popularidade de Lula acendeu um alerta no Palácio do Planalto. Após uma pesquisa divulgada pela Quaest apontar 57% de desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo estuda intensificar a presença do petista na televisão, no rádio e nas redes sociais. A ideia é melhorar a comunicação com a população e tentar reverter os índices negativos.
O levantamento mostrou que este é o pior resultado desde o início do terceiro mandato de Lula. A aprovação do governo aparece em 40%, o que reforça a preocupação da equipe presidencial.
Fontes do governo afirmam que Lula já tem uma rotina intensa de compromissos, com agendas de até 10 horas por dia, além de viagens pelo Brasil e para o exterior. Ainda assim, avaliam que é necessário o presidente aparecer mais para falar diretamente com a população.

Baixa popularidade de Lula é minimizada nos bastidores 6w5r6c
Nos bastidores, aliados de Lula tentam minimizar os efeitos da pesquisa. “Pesquisa eleitoral um ano e meio antes [da eleição] não existe”, comentou uma fonte ligada ao governo.
A expectativa é que os próximos levantamentos mostrem melhora na avaliação, impulsionada por fatores econômicos. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, também adotou tom otimista ao comentar a desaprovação de Lula.

“Não vamos negar a pesquisa, mas ela reflete o momento. Tivemos aumento da inflação, especialmente dos alimentos, causado por eventos climáticos. Com a safra recorde deste ano, os preços devem cair e isso vai influenciar positivamente na avaliação do governo”, disse Alckmin. Segundo ele, a previsão é de aumento de 10% na produção agrícola em 2025.
A baixa popularidade de Lula virou tema central no governo, que aposta na melhora da economia e na comunicação direta com os brasileiros como caminho para recuperar a confiança.
*Com informações de R7